sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Educação é passo seguinte para o fim da miséria

No ato político que reuniu professores e estudantes em São Paulo, a candidata Dilma Rousseff afirmou que a educação é o próximo passo para acabar com a desigualdade no Brasil. Com o compromisso de valorização dos professores, com salários dignos, plano de carreira e formação continuada, Dilma defendeu o respeito e o diálogo nas negociações com os trabalhadores da educação.
“Acabamos com o sucateamento da educação no Brasil. De nada adianta defender a qualidade da educação sem salário decente, plano de carreira e formação continuada dos professores”, disse a candidata.
Segundo ela, a educação vai assegurar que o Brasil dê um salto e alcance o desenvolvimento.  “Educação é o valor imaterial que garante que cada brasileiro tenha a oportunidade de melhorar de vida. O Brasil só será uma nação desenvolvida se apostar na educação”, ressaltou.
Pré-sal
Dilma assumiu o compromisso de garantir recursos para investimentos em ciência e tecnologia. Uma parte deles virá da exploração do pré-sal, que será usado também para investimentos em meio ambiente. Ela citou o trabalho do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no monitoramento da devastação da Amazônia.
“Não conseguiríamos combater o desmatamento da Amazônia, que, ao lado do pré-sal, é uma das nossas reservas, sem o INPE”, avaliou.
Rendendo homenagem ao premiado pesquisador Miguel Nicolelis, avistado no tumulto da plateia, Dilma afirmou que o Brasil do futuro precisa de cientistas. “Eles iluminam o país.”
Miguel Nicolelis
Para Dilma, Nicolelis é a prova de que o Brasil pode sim ter grandes cientistas. Nicolelis disse que Dilma é a garantia de que a construção de um projeto de nação não será interrompida. 
“Esta eleição é vital para a História do Brasil e para construção de um projeto de nação. Vai decidir qual vai ser o futuro que o Brasil vai ter para muitas gerações que estão ainda por nascer. É uma proposta que eu, pessoalmente, e muitos dos meus colegas na área científica acham que chegou a hora do Brasil. E não podemos parar o trabalho pela metade. Foi por isso que eu fiz a minha opção de apoiar a candidatura da Dilma Rousseff”, afirmou o neurocientista.

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