segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Presidente Lula se Despede em Grande Festa no Marco Zero

Nesta terça-feira (28/12) a partir das 19:00 o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se despede do posto de chefe do Estado brasileiro onde governou o país por 8 anos e é tido por muitos o melhor presidente da história do Brasil. O local escolhido não poderia ser outro, o Recife, capital do estado onde Lula nasceu e se tornou um ídolo para a população.
A festa vai contar com grandes shows de artistas de prestígio regional e nacional como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Nádia Maia, Cristina Amaral entre outros.
Lula chegará a Pernambuco ainda pela manhã quando seguirá para a sua última visita a Suape como presidente e inaugurará a pedra fundamental da construção da fábrica da montadora fiat ao lado do governador do estado Eduardo Campos.
As vésperas de Lula entregar a faixa presidencial a sua sucessora Dilma Rousseff a organização do evento de despedida do presidente acredita que o marco zero fique novamente tomado de vermelho por militantes, admiradores e eleitores de lula e da frente popular de Pernambuco liderado pelo governador reeleito do estado.
A última vez que Lula participou de um evento no Marco Zero foi durante as eleições quando Lula e a então candidata Dilma Rousseff fizeram um grande comício que mobilizou milhares de pessoas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Entidades Lançam Manifesto Por Maior Valorização Da Juventude

O Estado Brasileiro por muito tempo tratou a temática juvenil de forma meramente reativa. Somente nos últimos anos, o tema ganhou maior visibilidade devido a organização e esforço de movimentos juvenis, forças políticas e sociais que produziram iniciativas que devem ser valorizadas como: Rede Nacional de Juventude (RENAJU), Diálogo Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis, Seminário Juventude e Projeto Nacional, promovido pelas juventudes partidárias, o Festival das Juventudes realizado em Fortaleza e o Pacto pela Juventude
impulsionado pela sociedade civil do Conjuve.

O grande marco que representa o avanço nesta trajetória deu-se no Governo Lula com a institucionalização das PPJ no Brasil através da criação da Secretaria, do Conselho Nacional de Juventude e do ProJovem.

O Projovem como programa carro-chefe da PPJs do Governo Lula é um marco expressivo por combinar a elevação da escolaridade com a qualificação profissional.
A nossa juventude vem sendo contemplada também com mais Escolas Técnicas Federais, ampliação do acesso ao ensino superior com PRONUI e REUNI, mais cultura e esporte com os Pontos de Cultura e as Praças da Juventude, dentre outros diversos programas e projetos, que apesar de não serem típicos de juventude, beneficiam diretamente milhões de jovens no Brasil.

Além disso, o Governo optou por realizar um amplo processo participativo por meio da 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude que envolveu mais de 400 mil pessoas, num processo complexo de mobilização, onde 22 propostas foram priorizadas.

Entretanto, compreendemos que a soma dos esforços realizados até agora, fazem parte de um ciclo inicial que cumpriu um importante papel até aqui, mas, que neste momento, não é suficiente para que as políticas de juventude se consolidem e sejam sustentáveis numa verdadeira política de Estado.

Sempre destacaremos o empenho e esforço do maior fiador do processo de avanço das Políticas de Juventude no Brasil: o Presidente Lula. Entretanto, agora viveremos um novo momento com a mudança de Governo. O Governo Dilma iniciará um novo ciclo e cremos que nossa presidente eleita deva trabalhar por uma nova geração de Políticas Públicas de Juventude para o Brasil.

É imprescindível a forte presença e engajamento das juventudes partidárias, entidades e movimentos juvenis, intelectualidade e organizações da sociedade comprometidas com esta pauta, na caminhada pela emancipação da juventude e consolidação das políticas públicas de juventude.

Por isso, defendemos para esse início do Governo da Presidente Dilma, que algumas proposições sejam levadas a frente:

Estruturar Sistema Nacional de Juventude com os três entes federados (União, Estados e Municípios) articulados, buscando a equidade, tendo fontes de financiamento claras e específicas para as políticas de juventude com mecanismos diversos de controle e participação social da juventude nesse sistema;

Conferir “status ministerial” à Secretaria Nacional de Juventude, a exemplo da SEPPIR e SPM;
Aprofundar a democracia participativa através do fortalecimento do Conjuve e da rede de conselhos de juventude e da realização da 2ª Conferencia Nacional de Juventude em 2011; Estruturar uma Política Nacional de Juventude Universal fortalecendo uma nova estratégia interministerial articulando e integrando os atuais e novos programas específicos de juventude;
Fortalecer a perspectiva geracional juvenil nas políticas públicas setoriais assegurando a transversalidade do tema; Priorizar políticas públicas voltadas para a integração educação e
trabalho, focando na reestruturação do Ensino Médio aproximando-o da realidade juvenil; redução da letalidade juvenil por homicídios ou por acidentes de trânsito; preparação para os cenários de Olimpíadas, Copa do Mundo, Pré-sal; e estruturação do serviço de banda larga. Sempre aprofundando a linha de investir e valorizar a diversidade juvenil combatendo o racismo, machismo e homofobia e impulsionar as políticas de inclusão social referenciadas no território.

Assinam:

1. Elisangela Lizardo – Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos
– ANPG/CONJUVE
2. Augusto Chagas –Presidente da UNE/CONJUVE

3. Yan Evanovick – Presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas
UBES/CONJUVE
4. Darcy Gomes - Juventude Socialista – JSPDT/CONJUVE
5. André Tokarski – União da Juventude Socialista – UJS
6. Joubert Fonseca – Juventude Socialista Brasileira – JSB/CONJUVE
7. Pedro Campos – Juventude Pátria Livre – JPL
8. Gabriel Sousa – Juventude do Partido Movimento Democrático Brasileiro –
JPMDB
9. Luciana Martinelli – Aracati/CONJUVE
10. Gabriel Alves – CPC da UMES/CONJUVE
11. Josbertini Clementino – Comunidade Empreendedores de Sonhos
12. Gabriel Medina - FONAJUVES/CONJUVE
13. Rosana de Souza e Paulo Bezerra - CUT/CONJUVE
14. Anízio Gallo Freitas – Fórum Nacional de Gestores Municipais de
Juventude/CONJUVE

15. Ângela Guimarães – União de Negros pela Igualdade – UNEGRO/CONJUVE
16. Marina Ribeiro – Ibase/CONJUVE
17. Dinamam Tuxá – APOINME/CONJUVE
18. Káthia Dudick – Instituto Paulo Freire/CONJUVE
19. Pedro Bittencourt – Viva Rio/CONJUVE
20. Edney Mendonça – Pastoral da Juventude/CONJUVE

21. Alexandre Santini - Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA/CONJUVE
22. Hélio Barbosa – Rede de Jovens do Nordeste/CONJUVE
23. Júlio Brizzi – Instituto de Estudos e Pesquisas da Juventude
24. Brenda Espíndula - Centro de Estudos de Memória da Juventude -
CEMJ/CONJUVE
25. Marceone Rodrigues – Confederação Nacional das Associações de
Moradores - Conam/CONJUVE
26. Gilson Rodrigues – Congresso Nacional Afro-Brasileiro
27. Fabrício Solagna – Associação de Software Livre/CONJUVE
28. Mariana Venturini – União Brasileira de Mulheres - UBM/CONJUVE
29. Fabrício Lopes – Nação Hip-Hop Brasil/CONJUVE
30. Carolina Alencar – Confederação de Mulheres do Brasil – CMB/CONJUVE
31. Chesller Moreira – E-Jovem/CONJUVE
32. Emerson Gomes – Força Sindical/CONJUVE
33. Ana Paula Jones – Associação Raízes da Tradição/CONJUVE
34. Paulo Vinícius – Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil/CONJUVE
35. Alessandro De Leon – Universidade da Juventude/CONJUVE
36. João Vidal - UGT/CONJUVE
37. José Cristiano Pereira - CMP/CONJUVE
38. Fernanda Gouvea - ADESAF/CONJUVE
39. Morgana Boostel - ABUB/CONJUVE
40. Tatiana Ribeiro - REJU/CONJUVE
41. Flavio Vinicius – Conselho Municipal de Fortaleza e Conselho Estadual do
Ceará

42. Cássio Borges – Conselho Estadual de Juventude do Piauí

43. Gardie Silveira – DCE UFPI e Conselho Estadual de Juventude/PI

44. Gerson Menezes – Conselho Estadual de Juventude e Coordenadoria de
Juventude do Ceará

45. Eduardo Alemão – Conselho e Coordenadoria Estadual de Juventude do
Piauí

46. Juremar de Oliveira – Conselho Estadual de Juventude da Bahia

47. Denis M. de Souza – Coordenadoria de Juventude de Camaçari/BA

48. Vinicius Franca – Conselho Municipal de Fortaleza/CE

49. Leandro Marcos C. Santana – Conselho Municipal de Cruz das Almas/BA

50. Roger Correa – Coordenadoria de Juventude de Novo Hamburgo e
Presidente do Fórum de Gestores Municipais/RS

51. Emerson Santos – Conselho Municipal de Caruaru/PE

52. Everton Bragança – Conselho Municipal de Juventude de Coronel Fabriciano
- MG

53. Adolfo Tomaz – Coordenadoria de Juventude de Coronel Fabriciano – MG

54. Luciano Cruz – Conselho Municipal de Juventude de Marília/SP

55. Christian Barnadd – Secretaria de Esporte da Juventude, Desporto e Lazer
do Amazonas

56. Urbano Costa Lima Filho – Secretaria de Esporte e Juventude de Horizonte –
Ceará

57. Flávio de Carvalho Pereira – Coordenadoria de Juventude de Camaçari
(COJUV) – Bahia

58. Paulo Vieira – Prefeitura Municipal de Vitória (Sec. de Educação) – ES

59. Sandro José Ferreira de Lima – Secretário de Juventude e Meio Ambiente de
Tabira – PE

60. Laurindo Rosendo da Silva – Conselho Municipal de Juventude Itambé – PE

61. João Paulo Montenegro Santiago – Sec. Esporte e Juventude e Conselho
Municipal de Juventude Sobral – CE

62. Radaméis Moura Gomes dos Santos - Conselho Municipal de Juventude
Limoeiro – PE

63. Luiz Pereira da Costa Neto – Cia de Eventos Lionarte – Limoeiro – PE

64. Erinalda Feitosa Pereira – Gestora de Juventude e Vice-Preseidente do
Conselho Municipal de Juventude Teresina – PI

65. Fábio Dias – Coord. Programas e Projetos Especiais da Sec. Mun. De
Juventude e Direitos Humanos de Picos – PI

66. Geraldo Jaques Filho – Assoc. Juventude do Estado do Piauí e Conselho
Municipal de Juventude Teresina – PI

67. Felipe Freitas – Presidente do Conselho Estadual de Juventude – Bahia

68. Fábio Leandro da Cruz – Sec. Munic. De Juventude e Emprego – Belém do
São Francisco – PE

69. Marcos Cícero de Silveira Alencar – Presidente do Conselho Municipal de
Juventude Araripina – PE

70. Rosimeire da Silva e Silva - Conselho Municipal de Juventude Serrinha – BA

71. Heres Silva de Santana - Conselho Municipal de Juventude Serrinha – BA

72. Robson Pereira Rosa Sátiro – Sec. Especial de Juventude e Presidente
Conselho Municipal de Juventude Santo Antonio do Descoberto – GO

73. Sandra da Costa Machado – Educafro e Conselho Municipal de Juventude
São Paulo

74. Jhennifer Krisna Alves de Moraes – Conselho Estadual de Juventude PI

75. Adalgisa Gomes de Sousa - Conselho Estadual de Juventude PI

76. Antonia Maria Almeida - Conselho Estadual de Juventude PI

77. Alexandre Oliveira – Rede Nacional de Grupos, Movimentos e Organizações
de Juventudes (Renaju)

78. Guilherme Alves de Albuquerque Melo – Vice -Presidente do Conselho
Estadual de Juventude - PE

79. Danilo Otto – Diretor de Juventude de São Vicente/SP e Coordenador da
Câmara de Juventude do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista

80. Marcelo Gurgel Ramalho – Conselheiro Municipal de Juventude de São
Vicente 

Fonte: ujs.org.br

sábado, 18 de dezembro de 2010

Pra o Brasil Seguir Mudando!

O ano de 2010 com certeza marcou o cenário político brasileiro com a aprovação da sociedade a um novo modelo de gestão pública implantado desde o começo desta década em diversas cidades, estados e no governo federal. Pautas como erradicação da miséria, do analfabetismo, independência financeira do país e diminuição dos abismos sociais passaram a ter prioridades nas ações governamentais em todo o Brasil.
Para garantir que o progresso continuasse a acontecer de maneira ampla, a UJS Olinda organizou a campanha A Juventude Vota Certo e tomou os quatro cantos da cidade buscando o apoio da juventude olindense para continuarmos no caminho certo. Dezenas foram os adesivaços, panfletagens e atividades nos principais centros estudantis com animação e a responsabilidade de levar a população olindense informação, conscientização e compromisso com Pernambuco e com o Brasil.
Ao lado do Partido comunista do Brasil conseguimos participar de maneira decisiva e protagonista na campanha que elegeu Luciana Santos a deputada federal de Olinda e de Pernambuco para estar ao lado de Dilma buscando recursos e ajudando o desenvolvimento de Olinda e de Pernambuco.
Nosso estado que foi durante a primeira gestão do governo Eduardo Campos um dos exemplos de gestões populares e que caminham no rumo das mudanças.
Com trabalho e politização conseguimos espantar todo o “Maco” de atraso e de exploração dos mais humildes que ainda colocava o nosso estado em uma via inversa em relação ao Brasil, fazendo a frente popular de Pernambuco reelegendo Eduardo pela a maior margem da história de nosso estado, colocando Humberto e Armando no Senado Federal e formar uma bancada na Assembléia Legislativa da Câmera Federal formada por políticos com história de luta ao lado do povo e ao lado das mudanças ocorridas durante o governo Lula. Restava agora vencer a batalha contra o retrocesso a nível nacional espantando os candidatos “do bem” das elites e de uma minoria.
Ao longo de seus 510 anos de história, o Brasil nunca teve uma fase desenvolvimento social tão plena como nos últimos anos com a chegada de Lula a presidência do país. Programas que pensavam na melhoria de vida das camadas mais desfavorecidas da população, que visaram à educação pública de qualidade, geração de emprego e renda, diminuição da pobreza, pagamento de dívidas externas e criação de políticas públicas específicas são apenas algumas das heranças de um governo que visava à formação de um Brasil mais justo e soberano.
Como resultado disso vimos que nosso país avançou no desenvolvimento como um todo espantando em meio a momentos complicados no contexto mundial como foi o caso da crise econômica de 2009 que devastou as grandes economias mundiais e não teve grandes efeitos em nosso país.
Com tantas mudanças, criou-se uma grande expectativa para 2010 com as primeiras eleições sem Lula após a redemocratização do cenário político nacional. Os representantes dos grupos que sempre governaram o Brasil e afundaram o país em dívidas, dependência e desigualdades sociais ousaram ludibriar a população brasileira com um discurso baixo e oportunista para impedir a continuidade das mudanças no país desta vez representada por Dilma Rousseff. 
Travestida de heroína nacional, a direita brasileira, com a ajuda da “onda verde de Marina Silva, conseguiu levar as eleições presidenciais para o segundo turno, deixando nossa militância um pouco abatida e preocupada com os rumos do país. Era preciso erguer a cabeça e lutar mais do que nunca pelo bem-estar do Brasil.
Neste processo de luta contra o retrocesso, a UJS como sempre foi decisiva em mais um capítulo político da história de nosso país estando nas ruas, escolas e faculdades de todo o Brasil conversando, politizando e debatendo com a juventude afim de mostrar os avanços do governo Lula e a necessidade fundamental da continuidade e ampliação desses avanços com a eleição de Dilma.
Com resultado disso conseguimos a primeira parte da vitória, elegemos Dilma presidente e demos mais um passo no processo de desenvolvimento brasileiro. Agora nos resta continuar lutando junto ao governo de Dilma, da sociedade e das organizações sociais para que as mudanças no Brasil continuem a acontecer e o Brasil siga no rumo da mudança.

UJS Olinda, Pra ser Muito Mais Brasil!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Gabriel Medina é o novo presidente do Conselho Nacional de Juventude

O paulista Gabriel Medina tem 28 anos, é psicólogo e milita há dez anos nas lutas da juventude. Participou do movimento estudantil onde foi dirigente do Centro Acadêmico e do Diretório Central dos Estudantes, contribuiu com a construção do Projeto Juventude — marco na elaboração coletiva dos projetos de juventude no país – além de trabalhar com assessoria na área de juventude em órgãos legislativos e executivos.
Em 2008 concorreu a um mandato de vereador em sua cidade natal, Araraquara (SP) conquistando a segunda suplência.   Participa do Fonajuves através do Movimento Música para Baixar – MPB, que procura debater a importância da cultura livre difundida na internet e defende bandeiras como a reforma do direito autoral e a instituição do Plano Nacional de Banda Larga.
O processo de eleição
De acordo com o regimento do Conjuve o processo de eleição é direto e aberto. Os conselheiros e conselheiras titulares recebem um crachá e se manifestam de acordo com o candidato escolhido. A mesa diretora recolhe os crachás e no final acontece a contagem dos votos. Caso nenhum candidato consiga maioria absoluta (50% 1), acontece o segundo turno.


No primeiro turno das 60 cadeiras que compõem o Conjuve 56 retiraram crachás e estavam aptas a votar. A participação massiva dos conselheiros, assim como o número expressivo de candidaturas (7 no total), foram comemoradas como reflexo do momento de valorização e amadurecimento vividos pelo coletivo do Conjuve.
Antes do início da votação os sete candidatos fizeram uma breve exposição de suas ideias. Durante a apresentação os conselheiros Ângela Guimarães retirou sua candidatura e passou a apoiar Gabriel Alves.  Josbertini Virginio e Samoury Mugabe também retiraram suas candidaturas e manifestaram apoio ao conselheiro João Vidal. Por fim Luciana Martinelli anunciou a retirada de sua candidatura e o apoio à Gabriel Medina.
Durante sua apresentação Gabriel Medina afirmou que sua candidatura conquistou muitos apoios, inclusive de entidades que não fazem parte do seu Fórum e defendeu a diversidade da juventude e a valorização da participação juvenil. “Queremos um Conjuve mais forte, participativo, combativo, coletivo e democrático para gerar avanços coletivos nas Políticas Públicas de Juventude”, enfatizou.
As votações
Gabriel Alves teve 15 votos, ficando em 3º lugar. João Vidal teve 16 votos e passou para o segundo turno onde disputou com Gabriel Medina, que obteve 24 votos.  Por estar conduzindo o processo de votação a Secretaria Nacional de Juventude absteve-se de votar.


Observando um intervalo regimentar o Conjuve realizou o segundo turno das eleições ainda na tarde da terça-feira (14). Os conselheiros e observadores conversaram e organizaram alianças de acordo com o novo cenário. 55 instituições se habilitaram para essa fase da eleição. Gabriel Medina foi eleito com 38 votos contra 16 votos de João Vidal. Novamente houve uma abstenção, da SNJ.
Falando sobre o processo de votação, em que teve maioria de votos nos dois turnos, Medina destaca como fundamental a unidade de movimentos juvenis – redes, fóruns e organizações – com ONGs (organizações não governamentais) e movimentos religiosos, passando pelos mais diversos setores como jovens trabalhadores, rurais e ambientalistas.  A articulação que garantiu aproximadamente 70% dos votos no segundo turno incluiu também a aliança com o movimento estudantil. O presidente destaca, ainda, o apoio dos candidatos Gabriel Alves e Ângela Guimarães na composição do cenário que lhe garantiu a vitória.
O ato de posse
Logo após o anúncio do resultado aconteceu o ato de posse. Danilo Moreira conduziu o ato em que passou a presidência do Conjuve ao eleito Gabriel Medina. Compuseram a mesa os sete candidatos à presidência, o ex-presidente do Conjuve David Barros e o Secretário Nacional de Juventude, Beto Cury.


Secretário-adjunto de Juventude Moreira assumiu a presidência do Conjuve em 2010, representando o governo. Em sua gestão foram conquistados avanços históricos na luta do movimento juvenil entre eles a aprovação da PEC da Juventude (Emenda Constitucional nº 65), a convocação da 2ª Conferência Nacional de Juventude, realização do Pacto pela Juventude e o fortalecimento da Rede de Conselhos através da realização do 3º encontro de Conselhos de Juventude, além do Plano Nacional de Juventude, aprovado na Comissão Especial de Juventude da Câmara dos Deputados.
Para Medina o legado deixado pela gestão anterior aumenta sua responsabilidade. Ele afirma que realizar bem sua tarefa envolve “dar continuidade ao legado deixado, aprofundando, qualificando e avançando na institucionalização das políticas públicas de juventude”.
Durante o ato, que aconteceu em um democrático clima de unidade, foi entregue ao secretário Beto Cury, representante do Governo Federal, os documentos com as sugestões e reivindicações dos conselheiros em sua última reunião de 2010. Os candidatos que concorreram ao segundo turno deram o tom dos trabalhos a partir de agora. Em suas intervenções finais João Vidal e Gabriel Medina acenaram para um futuro de luta conjunta, de construção e unidade em busca de um ideal comum.

Fonte: une.org.br

Presidente Lula marcará pedra fundamental da nova sede da UNE e da UBES nesta segunda, dia 20

Na próxima segunda-feira, dia 20 de dezembro, às 16h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará o terreno da antiga sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro. Ele estará acompanhado do governador do Rio Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. O espaço abrigou o prédio da UNE e UBES até 1964, quando foi invadido e incendiado pela ditadura, sendo posteriormente derrubado. Em 2007, os estudantes recuperaram o terreno.
 
Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes participarão do ato de lançamento da pedra fundamental que dará início à construção do novo prédio das entidades estudantis. “É uma data especial para os estudantes brasileiros. Esperamos muito tempo para podermos colocar de pé novamente essa que já foi chamada de ‘a casa do poder jovem’ e a ‘casa da resistência democrática’”, falou ao EstudanteNet o presidente da UNE, Augusto Chagas.
 
"A reconstrução da sede, no Rio de Janeiro, nada mais é, do que uma reparação histórica do que foi feito com as entidades estudantis nos tempos da ditadura. Nada mais correto do que o Estado brasileiro, na imagem do presidente Lula, na segunda-feira, devolver às entidades esse espaço de debate e de construção da democracia", pontua o presidente da UBES, Yann Evanovick.
 
No dia 21 de junho deste ano, a lei 12.260, aprovada por unanimidade no Congresso Nacional, reconheceu a responsabilidade do Estado Brasileiro pelo incêndio e demolição da antiga sede.

**CREDENCIAMENTO DA IMPRENSA
Os órgãos de imprensa interessados na cobertura do evento devem solicitar o credenciamento de seus profissionais até as 16 horas do dia 17 de dezembro de 2010.


Praia do Flamengo, 132
O prédio foi doado aos estudantes em 1942, pelo então presidente Getúlio Vargas. Até o golpe de 1964, o endereço foi palco de importantes lutas nacionais como a campanha “O Petróleo é Nosso”, que precedeu a criação da Petrobrás. Foi lá também que, nos anos 60, Vianinha, Ferreira Gullar, Cacá Diegues, junto de outros artistas e intelectuais, fundaram o CPC da UNE, referência para o movimento cultural estudantil. O prédio foi demolido pela ditadura na década de 80 e, mais tarde, o terreno foi invadido por um estacionamento clandestino.

A entidade recuperou sua casa no dia 1º de fevereiro de 2007, após manifestação histórica pelas ruas da capital carioca, quando milhares de jovens de todas as regiões do país chegaram ao local, derrubaram o portão e armaram um acampamento por alguns meses. O acampamento recebeu a visita de personalidades da política, cultura e outros conhecidos e anônimos que declararam apoio à campanha “UNE de volta para casa”. Posteriormente, os estudantes conseguiram reaver a posse do terreno na justiça e depois a aprovação do projeto de lei da reconstrução.
 
Oscar Niemeyer assina
A nova sede da UNE já vem marcada pelos traços de um dos maiores arquitetos do mundo. O carioca Oscar Niemeyer presenteou a entidade com o projeto de um Centro Cultural. O prédio esboçado por suas mãos (foto) terá 13 andares e nele serão construídos o Museu da Memória do Movimento Estudantil e o teatro dos estudantes.
 
Painel homenegeará Honestino Guimarães
No lançamento da pedra fundamental da construção da nova sede, uma homenagem a todos que lutaram contra a ditadura militar será erguida na entrada. Para representar todos esses jovens, homens e mulheres que se entregaram na luta pela democracia brasileira, será inaugurado um enorme painel do herói Honestino Guimarães, estudante e ex-presidente da UNE, desaparecido político até dos dias de hoje. Honestino foi quem segurou a entidade no período mais difícil do regime de exceção, após a instauração do Ato Institucional número 5 (1968), época de perseguições, torturas e mortes de muitos jovens. O painel mostra uma conhecida foto de Honestino, registrada no livro “O Poder Jovem” de Arthur Poerner.
  
Exposição Memória do Movimento Estudantil
Para celebrar o início das obras, haverá também a reedição da Exposição “Memória do Movimento Estudantil”. Estarão expostos no terreno painéis que contam a história da mobilização de universitários e secundaristas, desde a criação do Conselho Nacional de Estudantes, em 1937, até hoje.
  
Os banners, com mais de dois metros de altura, estão dispostas numa espécie de "linha do tempo", com registros de fatos importantes da história do Brasil. São momentos marcantes que mostram a participação dos estudantes em campanhas como "O Petróleo é Nosso", da década de 50; na luta contra o regime militar, durante os anos 60; e no levante dos caras pintadas durante o "Fora Collor", em 1992.
 
A exposição integra o Projeto Memória do Movimento Estudantil, realizado em parceria com a Petrobrás, o Museu da República e a Fundação Roberto Marinho. 

Fonte: une.org.br

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

CNPq anuncia mais bolsas e ANPG pauta o reajuste de valores

A demanda dos estudantes é que a Capes (cujo orçamento previsto é quase o dobro que o de 2010) também aumente o número de bolsas e para que as duas agências reajustem os valores das bolsas, a fim de cumprir as metas do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2005-2010.
Em 23 de novembro a ANPG apresentou emendas no Congresso Nacional pautando o aumento dos orçamentos da Capes e do CNPq para garantir o reajuste dos valores das bolsas de mestrado e doutorado, assim como o crescimento do número de bolsas oferecidas pelas agências nessas modalidades. A ação foi parte de uma campanha de bolsas que a entidade desenvolve. Desde a posse da diretoria em maio de 2010, a ANPG vem pautando mais e melhores bolsas, tendo apresentado tais demandas aos ministros da Educação e da Ciência e Tecnologia e aos presidentes da Capes e do CNPq. A questão também foi debatida em espaços como 62ª a reunião anual da SBPC e a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI).
A demanda dos pós-graduandos é para que, além do aumento do número de bolsas oferecidas, seja promovido o reajuste dos valores das bolsas, com vistas a atender as metas estabelecidas pelo PNPG 2005-2010 que prevê  que o valor das bolsas em 2010 chegue a 50% de reajuste em relação a 2005. A emenda da ANPG propunha, de acordo com essas metas e a partir dos debates realizados pela entidade, o aumento de 20% do número de bolsas oferecidos pela Capes e pelo CNPq e reajustes que levariam as bolsas de mestrado a R$ 1.673,00 e as de doutorado a R$ 2.481,00. O último reajuste das bolsas foi feito em 2008.
Para a presidente da ANPG, Elisangela Lizardo, a valorização da formação de recursos humanos qualificados é um elemento fundamental à política de desenvolvimento soberano do país. Além disso, Elisangela falou sobre a importância do Estado instituir um processo de humanização das bolsas: “Os pesquisadores e as pesquisadoras brasileiros precisam ser munidos das melhores condições para incrementar a produção científica nacional. Isso significa, entre outras medidas, valorizar os pós-graduandos como elemento fundamental desta produção, por meio do reajuste do valor das bolsas e aumento do número, para democratizar o acesso a elas; significa retomar apoios como a taxa de bancada e o auxílio tese, políticas de moradia estudantil para pós-graduandos, implementação de políticas de redução das desigualdades regionais, além de garantias como a recém conquistada licença-maternidade para as bolsistas da Capes. É preciso, em resumo, investir na humanização das bolsas de pós-graduação, que deve ser um reflexo de uma ousada política de valorização da produção científica nacional”.
O aumento do número de bolsas anunciado pelo CNPq terá vigência a partir de março de 2011 e representa um acréscimo de cerca de 10% sobre as 19.765 bolsas de mestrado e doutorado oferecidas pela agência de fomento em 2010. A ANPG encaminhou documentos ao MEC, ao MCT, à Capes e ao CNPq, pautando as demandas de aumento do número e do valor de bolsas. Além disso, a entidade fará uma pressão junto ao parlamento para a aprovação do orçamento 2011 com aumento de verbas para as agências, conforme pressão já realizada na Câmara para que tal aumento fosse incluído no relatório do Orçamento 2011.
O secretário geral da ANPG, Rodrigo Cavalcanti, que participou da elaboração da emenda da entidade apresentada ao Congresso Nacional, defendeu que o Estado cumpra as metas estabelecidas pelo PNPG 2005-2010: “os planos são uma referência para a implementação das políticas governamentais e o seu cumprimento é o caminho para a garantia dos resultados debatidos no momento da sua elaboração. As metas do PNPG, sobretudo em relação ao aumento do número e do valor das bolsas, são viáveis e devem ser cumpridas para o bem da ciência e tecnologia nacional. Consideramos uma vitória importante o anúncio de mais 2 mil bolsas do CNPq, mas o acréscimo ao orçamento do CNPq conquistado pela ANPG deve ser convertido em políticas mais ousadas, que garantam também o reajuste do valor das bolsas de mestrado e doutorado. O mesmo vale para a Capes, que também teve o seu orçamento aumentado. A nossa expectativa é que nos próximos dias esta agência também anuncie o oferecimento de mais bolsas de mestrado e doutorado em 2011, assim como o reajuste do seu valor.”
No total, o CNPq concede mais de 93 mil bolsas em várias modalidades, apoiando desde jovens pesquisadores com bolsas de Iniciação Científica até pesquisadores altamente qualificados, com a modalidade Produtividade em Pesquisa.
As novas bolsas serão concedidas aos cursos em forma de cotas. Vários critérios foram estabelecidos pelo CNPq para a distribuição das cotas, como o conceito do curso junto à Capes, o desenvolvimento de atividades em consonância com as diretrizes do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI), número de alunos sem bolsa e sem vínculo empregatício e localização regional.
As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão um mínimo de cotas garantidas, como parte de uma política governamental de diminuir as desigualdades regionais em ciência e tecnologia.

Fonte: une.org.br

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pernambuco tem alto índice de homicídios na adolescência

Quatro cidades pernambucanas ficaram entre as 20 do País com maior índice de homicídios na adolescência. É o que aponta o resultado de uma pesquisa feita em 266 municípios do Brasil, realizada pelo Programa de Redução da Violência contra Adolescentes e Jovens, do governo federal.

O índice de homicídios na adolescência avalia o risco de jovens, entre 12 e 18 anos, morrerem assassinados. De acordo com a pesquisa, que teve como base o ano de 2007, Olinda ficou em terceiro lugar: em um grupo de mil jovens, 8 morreram assassinados. Ficou atrás apenas de Foz do Iguaçu, no Paraná, com índice de 11,8, e de Cariacica, no Espírito Santo, com taxa de 8,2.

No Recife, esse índice foi de 7,3. Paulista aparece em décimo primeiro, com um índice de 5,8; Jaboatão dos Guararapes é o décimo oitavo, com 5,3 jovens assassinados. A secretária dos Direitos Humanos da Presidência da República, Carmem Oliveira (foto), explica o porquê desse panorama: “Em alguns estados do Nordeste, temos uma associação entre homicídios e extermínios de adolescentes”.

O estudo foi realizado em parceria com o Fundo das Nações Unidas (Unicef) e o Observatório de Favelas e avaliou municípios com mais de 200 mil habitantes. O resultado aponta que, se as condições dessas cidades não mudarem, o número de adolescentes assassinados entre 2007 e 2013, no Brasil, pode chegar a quase 33 mil.

“A adolescência não está pautada na política pública. Nós não temos hoje médicos especializados no atendimento a adolescência e temos um problema muito grave relacionado a drogas, especialmente o crack, que faz com que se entre com uma proximidade mais forte no narcotráfico”, afirmou Carmem Oliveira.

Lula confirma veto ao projeto que muda distribuição de royalties

Segundo Lula, a medida provisória original, que define a redistribuição dos royalties apenas para campos do pré-sal ainda não licitados, será reenviada ao Congresso Nacional.

De acordo com presidente, o projeto aprovado no Congresso é diferente daquele que foi acertado em acordo com governadores e lideranças parlamentares. “Eu pretendo, ao receber a proposta do Congresso, vetar e colocar a medida provisória que foi a razão do acordo para que eles votem, no próximo ano, no Congresso Nacional.”

Lula disse que o pré-sal tem recursos suficientes para garantir que estados produtores, como São Paulo, Espírito Santo e o Rio de Janeiro, não tenham prejuízo e ainda seja possível dividir parte da receita com outras unidades federativas.

“Só temos que torcer pelo seguinte: que a Petrobras tenha toda a sorte do mundo de tirar todo o pré-sal e a gente tenha governantes que distribuam de forma justa todas as riquezas do pré-sal. Se isso for feito, tenho certeza de que nós estaremos vivendo muito melhor”, acrescentou o presidente. 

Projeto intermediário

Em consonância com o Planalto, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, defendeu um projeto intermediário sobre a redistribuição dos royalties do petróleo. 

“A minha posição pessoal sobre a questão é que a distribuição existente na Lei 9.478 é concentradora dos royalties. Na situação em que a produção crescerá muito no pré-sal, concentrará os royalties no Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Essa situação, a pessoa física José Sergio Gabrielli considera injusta com o resto dos estados. Porque a riqueza do subsolo é da União”, afirmou o presidente da Petrobras, durante o 6º Fórum de Óleo e Gás do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).

Gabrielli afirmou, porém, que não vê como ideal o projeto aprovado pelo Congresso Nacional, na Lei da Partilha. “Ela não é também uma solução justa, porque equaliza demasiadamente a distribuição dos royalties entre todos e não diferencia os estados onde há a presença da produção. O que eu defendo é uma posição intermediária entre a situação anterior e a situação atual. Acredito que o Congresso Nacional vá caminhar para isso, se o presidente da República vetar a situação atual”.

O presidente da Petrobras detalhou o que ele considera como posição intermediária. “Que tenha uma porcentagem maior para os estados onde está localizada a produção, mas que aumente a distribuição para os estados onde não há produção. A partir de áreas novas”.

Para ele, a mudança deve ser apenas para as novas descobertas do pré-sal e não para o que já havia sido concedido. “Eu acho que retroagir em relação aos contratos de concessão tem alguns problemas legais. As condições de pagamento dos royalties estão definidas em contratos de concessão. Então retroagir implica numa potencial problemática legal”.

Gabrielli citou a distribuição dos recursos no Espírito Santo como uma experiência interessante. “Tem uma lei estadual que distribui os royalties, na maior parte, para os municípios onde está localizada a atividade petrolífera e distribui outra parte importante nos outros municípios, inversamente proporcional ao IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]”.

O presidente da Petrobrás esclareceu que a discussão na distribuição dos royalties em nada afeta as atividades de exploração e produção da companhia. “O volume dos royalties está resolvido, o que não está é a distribuição”. 

Fonte: ujs.org.br

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Inscrições de Trabalhos Para a 7ª Bienal da UNE são Prorrogadas

As inscrições de trabalhos para a 7ª bienal de Arte e Cultura da UNE que acontecerá entre os dias 18 e 23 de Janeiro no capital fluminense foram prorrogadas até o dia 15/12.
Durante a bienal, serão apresentados trabalhos em diversas áreas como audiovisual. ciência e tecnologia, cultura, literatura, artes integradas, músicas, atividades autogestionadas, entre outros. Os expositores selecionados terão alojamento e translado garantidos pela organização da bienal, além da isenção da taxa de inscrição que custa R$ 100,00.
É uma excelente oportunidade para estudantes que desejam demonstrar os seus conhecimentos de forma prática expondo no maior festival estudantil da América Latina.
Os resultados dos trabalhos selecionados sairá no próximo dia 20/12.

Juventude Garante 50% do Pré-Sal para Educação

Uma das principais bandeiras da juventude e do movimento estudantil nos últimos meses foi a luta pela destinação de 50% do Fundo Social da exploração do pré-sal na Educação. Vitória parcial havia sido conquistada em junho deste ano, quando o Senado deu parecer favorável a essa proposta. Agora, foi a vez da Câmara dos Deputados consagrar a emenda que prevê a priorização da área educacional na destinação dos recursos oriundos do petróleo brasileiro, após um trabalho intenso de pressão e conscientização da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), com participação intensa também da UJS. 

O Projeto de Lei aprovado na madrugada dessa quinta-feira prevê a reserva metade do dinheiro do Fundo para programas de educação. Dessa fração, 80% deverão ser direcionados à educação básica e infantil. Entretanto, o texto do relator Antonio Palocci (PT-SP) especifica que a verba virá a partir dos ganhos com investimentos. Em contrapartida, depois de garantida a sustentabilidade econômica e financeira do Fundo, o governo poderá propor o uso de parte dos recursos do valor principal. Isso poderá ocorrer na etapa inicial de formação de poupança.

Um comitê de gestão financeira. com participação assegurada dos ministros da Fazenda, do Planejamento e do presidente do Banco Central, definirá qual capitalização mínima terá de ser atingida antes de qualquer repasse para gastos com programas de desenvolvimento. Serão estabelecidos o montante que poderá ser resgatado anualmente, a rentabilidade mínima esperada, o tipo e o nível de risco que poderão ser assumidos e os percentuais mínimo e máximo de recursos investidos no Brasil e no exterior.

Áreas beneficiadas - Poderão ser beneficiados com recursos do fundo os setores de combate à pobreza, enfrentamento das mudanças climáticas, cultura, saúde pública e ciência e tecnologia. O esporte e o meio ambiente foram áreas incluídas pelo Senado como beneficiárias e mantidas pela Câmara, mas a Previdência foi rejeitada pelo Plenário. Também foi retirada do substitutivo do Senado a reserva de 5% dos recursos do fundo para recompor as perdas das aposentadorias superiores a um salário mínimo.

Outra definição diz respeito às novas regras de distribuição dos royalties entre todos os estados e municípios. Reservada a parcela destinada à União e aos municípios afetados pela exploração do petróleo, o restante será dividido da seguinte forma: 50% pelos critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e 50% pelos critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Fonte: ujs.org.br