terça-feira, 26 de outubro de 2010

Data Folha Confirma: Dilma tem 12% a Frente de Serra

A pesquisa  data folha para presidência da república divulgada nesta terça-feira dá vitória de Dilma com 12% pontos percentuais em relação ao seu oponente José Serra. De acordo com a pesquisa Dilma tem 56% das intenções de votos válidos contra 44% do candidato tucano.
Outro dado interessante é que Serra caiu três pontos percentuais no Sudeste, considerado redulto do PSDB onde Dilma apresenta 44% das intenções de voto contra 40% do canditato Serra.
A cinco dias das eleições, Dilma vem crescendo e ganhando cada vez mais votos de acordo com todas as pesquisas de intenções de voto. A candidata das classes populares vem conseguindo crescer também no Sul do país onde ainda perde para José Serra mas vem tirando a vantagem do tucano. No Nordeste, Dilma ganha com quase três vezes mais votos em relação ao seu adversário.
Apesar de dizer que não acredita nas pesquisas e que as mesmas estão "confusas", Serra vem caindo significativamente em todas as regiões do país, resultado da nova estratégia da petista de apresentar uma plataforma política com mais propostas e com dados reais comparativos entre o governo Lula e o governo de FHC. Enquanto isso Serra continua assumindo uma campanha de acusações e se colocando como o candidato do "bem", como se eleições fossem uma duelo entre o bem e o mal, algo apocalíptico.
O data folha ouviu 4.066 eleitores de 246 municípios em todos os estados do país.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aliado de Marighella ganha reparação pública da Comissão de Anistia


A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu neste sábado (23) reparação pública para o jornalista Joaquim Câmara Ferreira, conhecido como Comandante Toledo. O jornalista, que era o principal aliado de Carlos Marighella na Ação Libertadora Nacional (ALN) morreu em 1970, após ser preso e torturado, em São Paulo. A família do jornalista não fez pedido de reparação financeira.
A cerimônia da comissão de Anistia ocorreu no Memorial da Resistência, em São Paulo. O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, participou do evento. O relatório da comissão foi elaborado pela conselheira Rita Sipahi. Ao final da cerimônia, todos os presentes se levantaram para, em pé, ouvir o pedido de perdão feito pelo governo brasileiro à família do jornalista. Neste sábado, a Caravana da Anistia completou sua 46ª edição. Ao todo, 18 estados já receberam o grupo, que tem o objetivo de analisar de forma ampla e democrática os processos de anistiados políticos que foram perseguidos durante a Ditadura Militar. 
“Eu, que passei pela tortura, fiquei pensando, que sim, eu estou viva para ver tudo isso. Fique muito emocionada. Levamos 40 anos para reconhecer a importância que  o Joaquim tinha para a história brasileira. O pedido de perdão era uma obrigação”, disse a jornalista Rose Nogueira, diretora do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, uma das entidades responsáveis pelo trabalho desenvolvido pela caravana.
Tido como braço principal aliado de Marighella nas ações da Aliança Libertadora Nacional, Joaquim Ferreira foi quem comandou o sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, em 1969. O embaixador foi trocado por 15 prisioneiros políticos. Preso em 23 de outubro de 1970 pelo delegado Sérgio Fleury, Ferreira morreu em decorrência dos ferimentos causados pelas torturas a que foi submetido. Recentemente, a Câmara de Vereadores de São Paulo concedeu a ele o título de cidadão paulistano “in memoriam”.
A caravana da Anistia é uma parceria do Ministério da Justiça com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), com o Memorial da Resistência de São Paulo, Grupo Tortura Nunca Mais/SP, Fórum dos Ex-presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo, Núcleo de Preservação da Memória Política, entre outros.
Fonte: g1.com

Carreatas pró-Dilma esquentam campanha em Pernambuco


De acordo com a Polícia Militar, 5.200 carros e 600 motos fizeram o percurso de 25 km, saindo da Fábrica Tacaruna, passando por Boa Viagem e encerrando no Pina. 
Na linha de frente, uma caminhonete com o governador Eduardo Campos (PSB), os senadores eleitos Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), o coordenador da campanha de Dilma em Pernambuco, João Paulo (PT), o prefeito em exercício do Recife, Milton Coelho (PSB), além de vários parlamentares do campo governista. 
Além de bandeiras, faixas, 20 carros de som e trios elétricos, a carreata contou com queima de fogos em quatro pontos do percurso. Em frente ao edifício Acaiaca, os participantes foram recebidos por vários grupos culturais, como o Caboclinho 7 Flechas, o coco Bongar, o Cavalo Marinho de Pernambuco, o bloco lírico O Bonde e a escola Ritmo do Samba. A militância também aproveitou o momento para ironizar com o adversário, jogando pó-de-serra na Avenida Boa Viagem. 
Durante o trajeto, que durou mais de duas horas, a receptividade da população foi positiva, exibindo bandeiras, lenços e toalhas vermelhas nas avenidas e varandas dos prédios. Para o governador Eduardo Campos, esse foi mais um exemplo do desejo do povo de Pernambuco de seguir em frente, vendo mudanças acontecerem no estado e no Brasil. 
O senador eleito Humberto Costa disse que Pernambuco dará uma grande vitória a Dilma. "No primeiro turno a votação ficou um pouco abaixo do esperado, mas acredito que Pernambuco será o estado que dará mais votos a Dilma proporcionalmente, nesse segundo turno", avalia. 
O coordenador da Campanha de Dilma, João Paulo, disse que está satisfeito com as manifestações que tem visto nas ruas. "Vamos reforçar nossa agenda no estado nessa última semana, trazendo Dilma e Lula, e garantir uma grande vitória", afirmou.

Caminhada histórica em Recife

Na sexta-feira (22), mais de 30 mil pessoas lotaram a Avenida Conde da Boa Vista transformando o ato pró-Dilma numa das maiores caminhadas já realizadas no Centro do Recife.
Dezenas de carros de som foram espalhados pelo percurso de 3 quilômetros, saindo da Praça Osvaldo Cruz até o Largo do Carmo. Um dos destaques da manifestação foi a forte presença dos movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União da Juventude Socialista (UJS), além de grupos de mulheres, juventude, esporte e lazer, pessoas portadoras de necessidades especiais, entre outros. 
O governador Eduardo Campos, o vice João Lyra, o coordenador da campanha no estado, João Paulo, o senador eleito Huberto Costa, prefeitos e vereadores da região,  além de outros parlamentares com mandato e eleitos no último dia 3 também compareceram. 
A caminhada encerrou com um comício no Largo do Carmo. O primeiro a falar foi o coordenador da Campanha no estado que pediu à militância para continuar nas ruas até a vitória. "Vamos dar uma vitória arrasadora a Dilma em Pernambuco. É uma forma de agradecermos ao presidente Lula por tudo que ele fez pelo nosso estado e pelo Brasil", afirmou. 
O senador eleito Humberto Costa disse que com o governo Lula o povo adquiriu o direito de sonhar, viver com dignidade e se orgulhar de ser brasileiro. Último a discursar, o governador Eduardo Campos afirmou que é preciso seguir adiante com o projeto que pode dar ao Brasil o destino de uma nação livre. "Esse projeto hoje é representado por uma mulher corajosa, guerreira, que conhece o Brasil e está preparada para governá-lo", observou. 



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CONVOCAÇÃO !!!

  A União dos Estudantes de Pernambuco (UEP-Cândido Pinto) e a União Metropolitana dos Estudantes Secundarista (UMES), realizam nesta sexta-feira (22/10), com concentração as 13h na rua do lazer (UNICAP) uma grande ASSEMBLÉIA ESTUDANTIL para definir o posicionamento das entidades com relação ao Segundo Turno das eleições presidenciais.

   Vamos Invadir as ruas e cobrar mais avanços do Governo Federal. Um aprofundamento nas mudanças iniciadas no Governo Lula, em 2003. 

  A União da Juventude Socialista (UJS) convoca todos os seus militantes, filiados e simpatizantes a junto conosco, invadir a rua do Lazer e propor que as entidades apóiem a candidata do PT, Dilma Rousseff . Pois só com Dilma conseguiremos dar continuidade ao ciclo aberto por Lula. Queremos avançar nas mudanças e manter a capacidade de sonhar dos brasileiros e dos pernambucanos. Pra ser MUITO MAIS BRASIL! Vamos a LUTA! Será um verdadeiro mar de gente! Compareça! Sua presença é fundamental.

Fórum Nacional de Reforma Agrária Declara Apoio a Dilma

O FNRA espera que Dilma, como presidenta, adote medidas para avançar na realização da reforma agrária, no fortalecimento da agricultura familiar e camponesa e na defesa do meio ambiente.
E dia ainda que a eleição de Dilma “vai assegurar os avanços conquistados e não permitir que nosso país retroceda ao tempo das políticas neoliberais, da criminalização das lutas populares e das ações que transformavam em casos de polícia a legítima luta das organizações e movimentos sociais pela conquista de direitos no campo.”

Leia a íntegra do documento:
As entidades do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo defendem a eleição de Dilma para Presidenta do brasil
As Entidades que compõe o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), de modo autônomo e independente, declaram o seu apoio à eleição de Dilma Roussef para presidenta do Brasil. Vamos assegurar os avanços conquistados e não permitir que nosso país retroceda ao tempo das políticas neoliberais, da criminalização das lutas populares e das ações que transformavam em casos de polícia a legítima luta das organizações e movimentos sociais pela conquista de direitos no campo.
Dilma coloca como a prioridade número um de seu governo a erradicação da miséria. O Fórum concorda plenamente com esta prioridade. Por isso com seu apoio espera que Dilma, como presidenta, adote medidas rápidas e efetivas para avançar na realização da Reforma Agrária, no fortalecimento da agricultura familiar e camponesa e na defesa do Meio Ambiente. Entendemos que a erradicação da pobreza no campo só se concretizará se houver uma profunda Reforma Agrária que possibilite o acesso à terra às centenas de milhares de famílias sem terra, que garanta os territórios aos povos indígenas e às comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais e assegure, além da distribuição da terra, a implantação de políticas que garantam a construção de comunidades sustentáveis, tanto econômica, quanto cultural e ecologicamente.
Na esteira do que Lula iniciou, o apoio e o estímulo à agricultura familiar deve avançar, uma vez que ela é a responsável pela maior parte da produção de alimentos e pela maioria das ocupações produtivas no meio rural, de acordo com os dados do Censo Agropecuário do IBGE de 2006.
Para que seja possível efetivar a Reforma Agrária e o fortalecimento da agricultura familiar e camponesa, é fundamental avançar na solução de problemas estruturais que persistem no meio rural.
Por isso, o Fórum ao expressar seu apoio a Dilma, espera que, caso seja eleita, ela se comprometa efetivamente com políticas e ações essenciais para a construção de um desenvolvimento que promova a distribuição de renda e a sustentabilidade socioambiental do país, levando em consideração os seguintes pontos:
Priorizar a realização da reforma agrária, como política pública central para um desenvolvimento socialmente equitativo e ambientalmente sustentável do país, assegurando o cumprimento integral da função social da propriedade.
Construir, com ampla participação dos movimentos do campo, o III Plano Nacional da Reforma Agrária com o objetivo de assentar todas as famílias sem terra acampadas e assegurar o amplo acesso terra, ao território e aos bens naturais aos povos tradicionais.
Promover o pleno desenvolvimento dos assentamentos já criados e fortalecer a agricultura familiar e camponesa dentro de uma estratégia que garanta a soberania e segurança alimentares, implementando políticas públicas que impulsionem o seu desenvolvimento e a dinamização da vida no campo, com qualidade de vida e trabalho.
Fortalecer o INCRA e o MDA dando-lhes condições humanas e financeiras para execução de todas as ações necessárias à realização da ampla reforma agrária e do fortalecimento da agricultura familiar e camponesa.
Intensificar esforços junto aos parlamentares para que o Congresso Nacional aprove a PEC 438, que prevê a expropriação de terras onde for constatada a prática do trabalho escravo.
Atualizar os índices de produtividade rural.
Adotar medidas que possibilitem um modelo de produção agrícola que reduza e elimine os desmatamentos, as emissões de gás carbônico, a degradação do solo e a destruição da biodiversidade e dos recursos naturais.
Reconhecer e valorizar o papel da participação social no processo de mobilização e gestão do programa de reforma agrária, revogando de imediato todas as medidas que criminalizam as lutas pela terra,os movimentos e organizações sociais.
Aprovar a I Política Nacional de Desenvolvimento para o Brasil Rural (PNDRB), assegurando entre outras coisas, normas e procedimentos, que aperfeiçoem o marco regulatório da reforma agrária e facilitem a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do campo.
Defendemos Dilma, porque a erradicação da pobreza é fundamental para romper com as desigualdades econômicas e sociais que, infelizmente, ainda perduram em nosso País.

Vamos à Luta!
Vamos eleger Dilma Roussef presidenta do Brasil.


Fórum Nacional Pela Reforma Agrária e Justiça no Campo
ABRA ABEEF, APR, ABONG, ASPTA, ANDES, CARITAS - Brasileira; COIABE, Centro de Justiça Global, CESE, CIMI, CMP, CNASI, COIABE, CONDSEF, CONTAG, CUT, Comissão de Justiça e PAZ, DESER, Empório do Cerrado, ESPLAR, FASE, FAZER, FEAB, FETRAF, FIAN - Brasil, FISENGE, Grito dos Excluídos, IBASE, IBRADES, IDACO, IECLB, IFAS, INESC, Jubileu Sul/Brasil, MAB, MLST, MMC, MNDH, MPA, MST, MTL, Mutirão Nacional pela Superação da Miséria e da Fome; Pastorais Sociais, PJR, Rede Brasil, Rede Social de Justiça, RENAP, SINPAF, Terra de Direitos. CTB Central dos trabalhadores Brasileiros.

Dilma recebe apoio de militantes do PV e apresenta propostas ambientais

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, recebeu nesta quarta-feira (20), em Brasília, o apoio de militantes do PV e lideranças ambientalistas em um evento intitulado “Ato em defesa do meio ambiente”.
A petista divulgou também 13 compromissos de sua política ambiental. Militantes do Greenpeace, porém, aproveitaram o evento para fazer um protesto cobrando “desmatamento zero”.
Entre os ambientalistas presentes estavam  lideranças do PV, como Pedro Ivo, um dos assessores da campanha de Marina Silva (PV),  terceira colocada no primeiro turno da eleição e que declarou "independência" no segundo turno.
Ivo justificou o apoio a Dilma lembrando que deixou o PT junto com Marina no ano passado e afirmando que um apoio a José Serra (PSDB) seria uma volta ao passado. “Marina queria que o Brasil fosse para frente. Ela não chegou ao segundo turno, mas nós não queremos o Brasil indo para trás. Por isso estamos aqui.”
Angela Mendes, filha de Chico Mendes, líder seringueiro no Acre morto em 1988 e amigo de Marina, participou do ato de Dilma. Ela afirmou que está ao lado da petista no segundo turno por “coerência”.
A filha de Chico Mendes destacou ter votado em Marina no primeiro turno, mas que agora o PT e Dilma têm mais identidade com a causa ambiental e uma ligação mais próxima com seu pai. O apoio da filha tem por objetivo criar um contraponto à posição da mulher de Chico Mendes, Ilzamar, que declarou voto em Serra.
Fonte: g1.com

bope mostra Dilma com 56% dos votos válidos e Serra com 44%

O Ibope divulgou nesta quarta-feira (20) uma nova pesquisa de intenção de voto para o segundo turno da eleição presidencial. Segundo o instituto, Dilma Rousseff (PT) venceria se a eleição fosse hoje. No levantamento, ela obteve 56% dos votos válidos, e José Serra (PSDB), 44%.
Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, Dilma pode ter entre 54% e 58% e Serra, entre 42% e 46%. O critério de votos válidos exclui as intenções de voto em branco e nulo e os indecisos.
Na na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último dia 13, Dilma aparecia com 53% dos votos válidos, e Serra com 47%.
A pesquisa ouviu 3.010 eleitores, de 18 a 20 de outubro. Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 36476/2010.
Votos totais
Pelo critério de votos totais (que incluem no cálculo brancos, nulos e indecisos), Dilma Rousseff soma 51% das intenções de voto, e José Serra, 40%.
De acordo com o Ibope, as intenções de voto em branco e nulos acumulam 5%. Os eleitores que disseram não saber em quem vão votar são 4%.
Nos votos totais da pesquisa anterior do Ibope, do último dia 13, Dilma tinha 49%, e Serra, 43%. Brancos e nulos eram 5%, e indecisos, 3%.

Fonte: g1.com

terça-feira, 19 de outubro de 2010

No Rio, artistas e intelectuais lançam manifesto de apoio a Dilma

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu na noite desta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro, apoio de um grupo de artistas e intelectuais. Segundo a organização do evento, mais de 900 pessoas lotaram o Teatro Casa Grande, na Zona Sul da cidade.
Dilma agradeceu o apoio dos artistas e intelectuais. “As músicas que ouvi e os livros que eu li estão aqui, com todos esses cantores e artistas”, afirmou.
Em seu discurso, a candidata petista defendeu investimentos em cultura. “Não existem formas de dar qualidade ao processo sem valorizar as pessoas que fazem parte do processo.”
Também defendeu melhorias na educação. Ela disse que, se for eleita, pretende criar nova universidades e escolas técnicas no país. “Para diminuir a desigualdade pela raiz é preciso gastar dinheiro com educação de criança de até cinco anos, com educação de qualidade, pagando professores de forma digna e não recebê-los com cassetetes”, destacou.
A petista também falou sobre a campanha. Disse que “em 2002, a esperança venceu o medo”. E que agora acredita que “essa campanha de ódio, que se desencadeou, também vai ser vencida”.
Entre os convidados que declararam apoio Dilma estavam o arquiteto Oscar Niemeyer, o cantor e compositor Chico Buarque e a cantora Beth Carvalho, que não aparece em público desde uma operação de coluna, no fim do ano passado.
“Eu estou me recuperando de uma cirurgia, mas fiz questão de vir”, disse Beth Carvalho, que cantou uma versão política de “Deixa a vida me levar”. “É um governo que não fala fino com Washington e não fala grosso com Bolívia e Paraguai. Por isso somos ouvidos e respeitados como nunca antes na história deste país”, disse Chico Buarque em seu discurso.
Quem foi
Entre os representantes da classe artística, estiveram presentes os atores Paulo Betty, Dira Paes, Silvia Buarque, os músicos Alceu Valença, Wagner Tiso, Otto, Yamandu Costa, Rosemary, Lia de Itamaracá, Margareth Menezes e Alcione, além do cartunista Ziraldo e do diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa.
Da classe política compareceram a ministra Nilcea Freire (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), os ex-ministros Márcio Thomas Bastos (Justiça) –que entregou um manifesto de apoio em nome dos advogados do Brasil–, Carlos Minc (Meio Ambiente), e os governadores eleitos do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e Jacques Wagner (PT), além do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
O teólogo Leonardo Boff, a filósofa Marilena Chaui e o sociólogo Emir Sader também marcaram presença e discursaram. Militantes do PT ajudaram a lotar o teatro com bandeiras e camisetas e cantaram músicas da campanha petista. Do lado de fora, telões na calçada transmitiam o evento.
Também estiveram presentes ao evento representantes dos movimentos gay, negro e religioso.
Fonte: g1.com

Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra, aponta Vox Populi

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51 por cento das intenções de voto, contra 39 por cento de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.
De acordo com o Vox Populi, 4 por cento dos entrevistados se declararam indecisos.
Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48 por cento, contra 40 por cento de Serra. Os indecisos somavam 6 por cento.
Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos-- Dilma tem 57 por cento, contra 43 por cento de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54 por cento dos válidos, ante 46 por cento do tucano.
O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44 por cento das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42 por cento de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49 por cento, ante 36 por cento de Serra.
Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54 contra 37 por cento) e não praticantes (55 contra 37 por cento).
O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.
O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, Dilma assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.
Segundo o Vox Populi, 89 por cento dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9 por cento afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93 por cento, enquanto entre os de Serra 89 por cento estão decididos.
A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil pessoas para o levantamento.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Petrobras inicia até o fim do mês exploração comercial do petróleo do pré-sal

A Petrobras inicia no fim deste mês a exploração comercial do petróleo da camada pré-sal. O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje (18) que as operações comerciais no Campo de Tupi devem começar entre os dias 27 e 28. O anúncio foi feito após a inauguração de novas unidades da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP). A cerimônia contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Gabrielli, a exploração experimental de Tupi começou em maio. Atualmente, são extraídos do campo cerca de 14 mil barris de petróleo por dia. Com o início da exploração comercial, a extração pode chegar a 100 mil barris por dia. “Claro que isso não será obtido logo no início, mas é a capacidade”, disse Gabrielli.
O presidente da Petrobras também falou sobre a queda no preço das ações da companhia verificada nos últimos meses. Segundo ele, o motivo foi a taxação dos investimentos estrangeiros imposta pelo governo para conter a desvalorização do dólar e não por desconfiança dos investidores no processo de capitalização da estatal.
"As ações caíram essencialmente no momento em que grandes investidores quiseram usar uma brecha da mudança do IOF [Imposto Sobre Operações Financeiras]", justificou. "Quando aumentou o imposto, existia a possibilidade de você vender os investimentos em ações, transformá-los em reais e comprar títulos de renda fixa. No momento em que isso foi alterado, as ações voltaram se recuperar."
Fonte:agenciabrasil.ebc.com.br

Polícia Federal apreende panfletos contra Dilma em gráfica de São Paulo

A Polícia Federal apreendeu neste domingo (17) na gráfica no bairro do Cambuci, em São Paulo, folhetos que relacionam a presidenciável Dilma Rousseff, do PT, à defesa da descriminalização do aborto.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, a busca e a apreensão foram feitas a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Agora, a PF encaminhará ao TSE um relatório referente ao caso.
Paulo Ogawa, pai de Alexandre Takeshi Ogawa, proprietário da Editora e Gráfica Pana, disse ao G1 que os agentes da Polícia Federal chegaram na gráfica por volta das 6h deste domingo e deixaram o local por volta das 15h. Ogawa disse que foram apreendidos somente os panfletos impressos, segundo ele, sob encomenda da Diocese de Guarulhos.
“Eles (PF) vieram com um mandado de apreensão para aquele material especifico da Diocese de Guarulhos. Eu prestei depoimento, mas no nosso caso está tudo tranqüilo. Foi uma encomenda feita pela Diocese de Guarulhos, tem carta deles, tem uma carta do Dom Luiz Gonzaga, então é de total responsabilidade deles”, afirmou Paulo Ogawa.
Neste sábado (16), o PT registrou um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial de São Paulo e protocolou uma representação na Justiça Eleitoral para apurar possível crime de difamação e a origem dos recursos usados para o pagamento pelos serviços da gráfica.
O advogado da coligação de Dilma Rousseff (PT), Márcio Silva, afirmou que foi a coligação que pediu ao TSE a apreensão do material por entender que é uma propaganda eleitoral irregular.
Silva disse que o TSE decretou segredo de justiça no caso e por isso, segundo ele, não é possível ter acesso à decisão do tribunal que determinou a apreensão. “Essa questão da propaganda está sob segredo de justiça. O relator imputou este segredo e nós também não temos cópia da decisão”, afirmou.
Segundo Silva, a coligação protocolou ainda outra representação relativa ao material. Essa outra ação é uma notícia-crime, denunciando a gráfica no caso da impressão dos panfletos. O advogado afirmou que nessa ação ainda não teria sido designado o relator dentro do TSE.  No sábado, a gráfica argumentou que não cometeu irregularidade e que somente atendeu a uma encomenda legal feita por um cliente - no caso, a Diocese de Guarulhos, segundo a empresa.
2,1 milhões de exemplares
De acordo com os proprietários da gráfica, foram impressos 21 milhões de panfletos (100 mil na campanha do primeiro turno e 2 milhões na do segundo turno). Segundo a gráfica, o material foi encomendado pela Diocese de Guarulhos. Desde sábado (16), o G1 tenta contato com o bispo de Guarulhos, dom Luiz Gonzaga Bergonini.
O folheto é intitulado "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras" e assinado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Neste domingo, o Regional Sul 1 divulgou nota no site da CNBB na qual afirma que não patrocina a impressão nem a distribuição de folhetos.
Fonte: g1.com

Lula encerra campanha eleitoral com comício no Marco Zero

Em encontro ocorrido no restaurante Sal e Brasa, na manhã desta segunda-feira, o governador Eduardo Campos (PSB) anunciou que o presidente Lula vai visitar Pernambuco no próximo dia 28 para fazer campanha em prol da candidata à presidência Dilma Roussef (PT). Evento no Marco Zero foi escolhido por Lula para marcar o último dia da campanha eleitoral. Dilma não estará presente, pois no mesmo dia participa do debate promovido pela Rede Globo

O almoço reuniu a coordenação da campanha de Dilma e parlamentares dos partidos que compõem a coligação Frente Popular. Além do governador, também estiveram presentes o recém eleito deputado federal e coordenador da campanha da petista no Nordeste, João Paulo; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchôa (PDT), a deputa federal mais votada em Pernambuco, Ana Arraes (PSB) e o senador eleito Armando Monteiro Neto (PTB).

O objetivo do encontro foi convocar a militância para a reta final das eleições. Estiveram presentes 39 deputados estaduais e 15 federais, entre eleitos e não reeleitos nestas eleições. O senador eleito do PT, Humberto Costa, não compareceu porque está no Rio de Janeiro, onde acompanha a divulgação do programa de governo de Dilma. 

Segundo João Paulo, que abriu o encontro, pesquisa eleitoral interna realizada pelo partido apontou que em Pernambuco Dilma lidera com 72% das intenções de voto, contra 18% de José Serra (PSDB). O favoritismo da candidata no Nordeste é um dos motivos para que Dilma concentre forças em estados do Sul e Sudeste onde o PSDB domina como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

O ex-prefeito João Paulo afirmou que esta é uma eleição atípica, com muitas dificuldades, porque na maioria dos estados não há segundo turno. "É natural que falte material, que tenhamos que trabalhar com pouca infraestrutura. Esta é uma convocação para que todos convoquem a militância por este projeto nacional. Queremos que Pernambuco garanta o maior resultado do País para Dilma."

O discurso de Guilherme Uchôa, Ana Arraes e Armando Monteiro seguiu o mote de que o Estado não poderia faltar com o presidente Lula. "É a hora de mostrar que somos muito agradecidos pelo que Lula fez para Pernambuco e sepultarmos um governo que representa o passado. Essa responsabilidade pertence a este grupo político que está aqui", destacou Uchôa.

Como tem afirmado em outros momentos, Eduardo insistiu no discurso da humildade, reforçando que já era natural um segundo turno, já que o próprio Lula não garantiu suas duas eleições no primeiro turno e que este era o momento da reação. "Meu avô (Miguel Arraes) já dizia que a gente tem que estar preparado para a pior hipótese porque assim não nos surpreendemos com o resultado. Se Lula enfrentou segundo turno porque Dilma também não enfrentaria?", disse o governador reeleito.

Eduardo quer tirar a diferença dos votos entre ele e Dilma no Estado. O socialista teve 700 mil votos a mais que a petista em Pernambuco, desses 520 mil na Região Metropolitana, por isso a concentração maior de esforços nas cidades do Grande Recife. "É pra botar o time todinho na rua. Que cada um ocupe o seu posto. Não tem que estar esperando material não. Levar o discurso é mais importante."

AGENDA
- Hoje pela manhã a coordenação da campanha de Dilma realizou caminhada em Araçoiaba e, à tarde, estará em Igarassu.

Eduardo viaja ainda hoje para Brasília. Nesta terça (19), ele participa de reunião com Lula, às 10h, para discutir as obras da Transnordestina. No mesmo dia, à noite, estará em Macapá (AP), para apoiar a candidatura do socialista Camilo Coutinho, que disputa o segundo turno no Estado.
Fonte: jconline.com.br

Preço menor de luz elétrica e passagem de ônibus

A candidata Dilma Rousseff apresentou hoje, após visitar o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, sua proposta de redução de impostos para as áreas de energia, transporte e saneamento. Eleita, ela pretende zerar as alíquotas de PIS e Confins nessas atividades, o que vai baixar os preços.
No caso do transporte, a alíquota de PIS e Cofins (3,65%) será zerada. Contudo, essa desoneração ficará condicionada à redução do preço da passagem de ônibus.
“A redução dele [do tributo] é importante que seja repassada para as passagens. Caso contrário não é correto fazer isenção. Então, a redução está condicionada, porque senão não passa para o consumidor, mas apenas para empresas”, explicou Dilma.
Na área de energia, Dilma também pretende isentar o setor da cobrança de PIS e Cofins, cuja alíquota é de 9,25%. Ela avalia, porém, que será necessário fazer um acordo com os governadores para reduzir a incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual.
“No caso da energia, é importante que se diga que não basta a isenção de PIS e Confins porque a maior incidência tributária é devido ao ICMS, que varia de 12% a 20% em alguns estados, inclusive aqui em São Paulo. Então, para ter ganho [para o consumidor] na energia elétrica, teria que combinar com os governadores uma redução”, analisou.
A cobertura de saneamento (serviço de água e esgoto) também será alvo de incentivo tributário na plataforma de Dilma. Ela vai zerar a alíquota de 9,25% de PIS e Cofins com o objetivo de acelerar os investimentos pelo país.
“No caso do saneamento é fundamental que essa redução se reflita numa melhoria da capacidade de investimento das empresas”, disse.

sábado, 16 de outubro de 2010

Dilma e Lula em SP: "O amor vai derrotar o ódio"

“É uma vergonha o que eles estão fazendo na campanha. Mentindo e difamando. Que nós precisamos dizer a eles é que nós já conhecemos essa história. Não é a primeira vez que somos candidatos. Não é a primeira vez que nós vemos o preconceito contra a mulher. Isso é histórico e crônico aqui em São Paulo”, disse Lula.

Dilma, por sua vez, afirmou que o medo e o ódio propagados nestas eleições serão derrotados com amor. Em 2002, na primeira eleição do presidente Lula, a esperança venceu o medo. Agora é a vez do amor derrotar o ódio. "Eles querem usar o ódio, que é um sentimento irmão do medo. Casaram o ódio com o medo e querem que a gente não enxergue o que está em questão. Vamos derrotá-los com amor e esperança pelo Brasil", disse, diante de um público de milhares de pessoas.

“A opção entre um país da esperança e do amor, e o país do ódio e do medo é o que está em questão no dia 31 de outubro. Por isso, quero dizer que, com a força de vocês, se Deus quiser, eu serei a primeira presidenta da República”, completou Dilma, pedindo o voto dos eleitores da Zona Leste.

O presidente Lula e sua candidata alertaram para as promessas feitas apenas em época de eleição, lembrando que seu governo, em oito anos, fez mais pelos pobres que a elite em todos os períodos em que governou o Brasil.

“Eleição é época de promessas fartas. Estão prometendo até aumentar o salário mínimo. Mas governaram esse país a vida inteira e não aumentaram. Estão falando em dar até décimo terceiro para o Bolsa Família. Eu e Dilma, que passamos oito anos para fazer o Brasil subir ladeira acima, não podemos permitir que o Brasil desça serra abaixo”, advertiu Lula.
Pré-sal

Lula citou ainda os pedágios cobrados nas estradas paulistas, que chamou de “assalto ao bolso do povo de São Paulo”. Dilma chamou atenção para a possibilidade de privatização do petróleo do pré-sal por seu adversário.

“Nós apostamos nos trabalhadores da Petrobras e descobrimos o pré-sal, aquela riqueza que está lá no fundo do mar. Aí vem o principal assessor do meu adversário e diz que o governo Lula está errado, que nós temos de privatizar o pré-sal. Querem privatizar o pré-sal para entregar para as empresas internacionais e levarem essa riqueza para o exterior. Isso nós não vamos deixar”, disse a candidata.


Fonte: Dilma13.com.br

    sexta-feira, 15 de outubro de 2010

    Educação é passo seguinte para o fim da miséria

    No ato político que reuniu professores e estudantes em São Paulo, a candidata Dilma Rousseff afirmou que a educação é o próximo passo para acabar com a desigualdade no Brasil. Com o compromisso de valorização dos professores, com salários dignos, plano de carreira e formação continuada, Dilma defendeu o respeito e o diálogo nas negociações com os trabalhadores da educação.
    “Acabamos com o sucateamento da educação no Brasil. De nada adianta defender a qualidade da educação sem salário decente, plano de carreira e formação continuada dos professores”, disse a candidata.
    Segundo ela, a educação vai assegurar que o Brasil dê um salto e alcance o desenvolvimento.  “Educação é o valor imaterial que garante que cada brasileiro tenha a oportunidade de melhorar de vida. O Brasil só será uma nação desenvolvida se apostar na educação”, ressaltou.
    Pré-sal
    Dilma assumiu o compromisso de garantir recursos para investimentos em ciência e tecnologia. Uma parte deles virá da exploração do pré-sal, que será usado também para investimentos em meio ambiente. Ela citou o trabalho do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no monitoramento da devastação da Amazônia.
    “Não conseguiríamos combater o desmatamento da Amazônia, que, ao lado do pré-sal, é uma das nossas reservas, sem o INPE”, avaliou.
    Rendendo homenagem ao premiado pesquisador Miguel Nicolelis, avistado no tumulto da plateia, Dilma afirmou que o Brasil do futuro precisa de cientistas. “Eles iluminam o país.”
    Miguel Nicolelis
    Para Dilma, Nicolelis é a prova de que o Brasil pode sim ter grandes cientistas. Nicolelis disse que Dilma é a garantia de que a construção de um projeto de nação não será interrompida. 
    “Esta eleição é vital para a História do Brasil e para construção de um projeto de nação. Vai decidir qual vai ser o futuro que o Brasil vai ter para muitas gerações que estão ainda por nascer. É uma proposta que eu, pessoalmente, e muitos dos meus colegas na área científica acham que chegou a hora do Brasil. E não podemos parar o trabalho pela metade. Foi por isso que eu fiz a minha opção de apoiar a candidatura da Dilma Rousseff”, afirmou o neurocientista.

    Senado mais conciliador e alinhado com o atual governo e Câmara tem baixa renovação

    Brasília - Muitas são as novas configurações do Congresso Nacional que saiu das urnas de domingo, dia 3, e que terão impacto sobre a vida política nacional a partir do ano que vem, qualquer que seja o resultado do segundo turno presidencial. As novas bancadas sugerem um Congresso mais conciliador e menos beligerante que o atual, independentemente da hegemonia conquistada pelos partidos alinhados com o atual governo e integrantes da coalização que apoia Dilma Rousseff. Saem os radicais e entram forças mais moderados, mesmo na oposição. No Senado, agora serão três os ex-presidentes da República com mandato (José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco). As urnas mantiveram o PMDB como o maior partido no Senado e trouxeram o PT com a maior bancada na Câmara, sugerindo que cada um dos partidos polares da aliança dilmista ficará com a presidência de uma das Casas. A solução atual, em que o PMDB ocupa os dois cargos, não deve ser aceita pelo PT nem está de acordo com a tradição parlamentar, que reserva a presidência ao maior partido de cada Casa.

    A Câmara passou por uma renovação menor que a média das últimas eleições. Nos cálculos do Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, a renovação ficou em 44,25%: 286 deputados não se reelegeram e 227 serão novos na Casa. O diretor da instituição, Antonio Augusto de Queirós, lembra a taxa de renovação das últimas eleições:



    ANO DO PLEITO

    TAXA DE RENOVAÇÃO - %

    1990

    62,0

    1994

    54,0

    1998

    43,0

    2002

    46,0

    2006

    47,0

    2010

    44,25

    Na Câmara, os partidos que mais cresceram foram os da atual base governista, capitaneados por PMDB e PT. Eles tinham juntos 357 dos 513 deputados e somarão 372 na próxima legislatura. Vale dizer que, teoricamente, o atual governo contava com 69,5% da Câmara e que, se eleita, Dilma Rousseff contará com 72,5%. Mais importante: se for eleita, terá uma maioria qualificada de três quintos para aprovar mudanças constitucionais. No Senado, a base governista, teoricamente, controlava 59% das cadeiras. Este mesmo bloco corresponderá, no novo Congresso, a 72% da Casa, o que garantiria a um eventual governo Dilma uma situação folgada também no Senado, inclusive para aprovar emendas constitucionais. Diferentemente de Lula, que teve sempre no Senado uma maioria apertada, que não foi capaz de garantir a aprovação da emenda que prorrogava a CPMF. Já se o presidente for José Serra, ele terá de negociar permanentemente a maioria parlamentar nas duas Casas com os partidos periféricos, visto que o bloco oposicionista, liderado por PSDB e DEM, terá nas duas casas cerca de 27% das cadeiras.

    Novos atores

    É preciso apontar, entretanto, as mudanças qualitativas que marcarão o novo Congresso, para o bem e para o mal, mesmo com uma renovação relativamente baixa. Estas são mudanças relacionadas com a natureza dos eleitos, com a chegada de novos atores e não com a aritmética partidária.

    O Senado, por exemplo, foi até aqui o inferno de Lula. Se o atual bloco no poder continuar governando, a situação será melhor não apenas aritmeticamente. Não estarão no Senado políticos de índole mais combativa como Tasso Jereissati e Heráclito Fortes, que Lula não perdoa por terem tentado, juntamente com Jorge Bornhausen, articular seu impeachment em 2005. Faltou apoio popular nas ruas e Lula mandou avisar que iria resistir, mobilizando sua base social e política. Entre os novos senadores da oposição não haverá mais “falcões” duros como estes e de Arthur Virgílio que fazia parte do grupo, mas teve uma posição diferenciada no caso do impeachment. José Agripino Maia, do DEM, voltará, mas na campanha fez uma aliança com aliados peemedebistas do atual governo no Rio Grande do Norte para se eleger. Perdeu ainda o Senado um grande nome como Marco Maciel, que está mais para conciliador que para guerreiro. Afora isso, entretanto, o Senado novo não parece ter perdido qualidade. Entre os novos, há muitos quadros qualificados, nos dois polos do espectro político.

    A nova Câmara perdeu nomes importantes, alguns porque não quiseram concorrer, como o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo e Ciro Gomes, do PSB, outros porque foram derrotados, como José Genoino e Antonio Carlos Biscaia, ambos do PT. Não se elegeram ainda tucanos de alta plumagem como Arnaldo Madeira, João Almeida, atual líder, e Antonio Carlos Pannuzio. Antonio Palocci, do PT, também não voltará porque não concorreu, optando por coordenar a campanha de Dilma Rousseff.

    Em compensação, poderá existir um deputado como Tiririca e outros tantos neófitos que resolveram se aventurar na política, afora aqueles que estão com a eleição vinculada à decisão sobre a validade da Lei da Ficha Limpa, como o velho e conhecido Paulo Maluf, do PP.

    Mas para conhecer mesmo o novo Parlamento, só esperando pelo seu funcionamento.

    |Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br


    Serra leva oitava multa do TSE

    A ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou pela oitava vez o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, pela prática de propaganda eleitoral fora de época. O candidato foi multado em R$ 15 mil e o PSDB de Pernambuco em R$ 22,5 mil pela exibição de propaganda em favor de Serra no horário destinado à propaganda partidária.

    Entre os dias 2 e 14 de junho, o PSDB de Pernambuco veiculou quatro inserções – três delas narradas por Serra – que tratavam sobre investimentos na infraestrutura do estado, o Bolsa Família, a violência, e impostos. As propagandas foram contestadas pelo Ministério Público Eleitoral.

    Em sua decisão, a ministra afirmou que as inserções não revelam pedido expresso de voto, mas que a propaganda eleitoral antecipada pode ser reconhecida em sua forma dissimulada. “Como observado pelo Ministério Público, José Serra fala na primeira pessoa e passa mensagens pessoais aos eleitores, ressalta suas propostas de Governo e faz promessas de campanha, vinculando o progresso do país à sua eleição para o cargo de presidente da República”, afirma Nancy.

    Por fim, a ministra multou o candidato em R$ 5 mil para cada uma das três inserções narradas por ele, e em R$ 7,5 mil o PSDB-PE por cada uma das quatro inserções. Ainda cabe recurso da decisão ao plenário do TSE. Neste momento, Serra tem R$ 65 mil de débito com a Justiça Eleitoral.

    Fonte: www.jconline.com.br

    Dia do professor: CNTE diz que piso nacional ainda não é cumprido

    “A gente pode dizer que 99% dos estados não pagam o professor de acordo com a forma como a lei foi aprovada”, aponta o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.

    Um dos principais pontos da lei contestado por secretarias de Educação é a diferença entre o conceito de piso e remuneração. O texto coloca o valor de R$ 1.024 como vencimento inicial. Na avaliação da categoria, não poderia ser incluído no cálculo qualquer tipo de gratificação ou adicional. Mas os estados querem que a conta inclua todos os adicionais.

    A lei está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF), que já declarou sua constitucionalidade durante julgamento de um pedido de liminar em dezembro de 2008. Falta analisar o mérito da questão, o que deve incluir a divergência entre piso e remuneração e outros questionamentos feitos pelos cinco governadores que entraram com a ação.

    “É importante que o STF paute esse julgamento o mais rápido possível para que possamos sair do limbo jurídico. O piso ainda é uma lei que está sendo aplicada de maneiras muito particulares, de acordo com cada gestor. O grande presente para o professor hoje seria que essa questão fosse resolvida pelo Supremo e a lei colocada em prática em sua plenitude, tal qual foi aprovada”, defende Leão.

    O relator da ação é o ministro Joaquim Barbosa, que já concluiu o relatório, mas ainda não há data para um novo julgamento. O ministro da Educação, Fernando Haddad, sugeriu, em maio, uma mesa de negociações com as centrais sindicais, governadores e prefeitos para resolver o problema, mas até agora não houve avanços.

    Fonte: www.vermelho.org.br

    Manifesto das juventudes com Dilma


    Em reunião, juventudes partidárias firmaram manifesto apoiando Dilma Rousseff. Confira o documento:


    O primeiro turno da eleição presidencial mostrou uma grande disposição do povo brasileiro de dar seguimento as mudanças que o Governo Lula iniciou no Brasil.

    A juventude protagonizou as principais mudanças históricas ocorridas no Brasil, como os caras-pintadas e as duas eleições de Lula, e nesta eleição não tem sido diferente. Os brasileiros com idade entre 16 e 35 anos representam 40% do eleitorado, e tiveram um papel fundamental neste primeiro turno, votando massivamente para o Brasil seguir mudando e para construir uma nova cultura política no país.

    Agora, neste segundo turno, está nas mãos dos jovens o Brasil que nós queremos. Se voltamos para os anos em que a juventude não era levada a sério, ou se damos continuidade a este que é o governo das oportunidades para todos.

    E neste momento, não podemos vacilar!

    O que está em jogo neste segundo turno são dois projetos de Brasil:

    De um lado, o projeto neoliberal que diminuiu a soberania nacional, vendeu o patrimônio brasileiro, sucateou a universidade pública, proibiu a criação das escolas técnicas federais e aumentou o desemprego entre os jovens. Com eles, a juventude nunca esteve tão marginalizada.

    E de outro, o Brasil das oportunidades. O Brasil dos jovens no ensino superior, com as novas universidades federais, o Reuni e o Prouni; o Brasil dos jovens com qualificação e acesso ao mundo do trabalho, com as novas escolas técnicas, os milhões de empregos gerados e o Projovem; o Brasil do Pré-Sal, da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Com Lula e Dilma, a juventude protagoniza o desenvolvimento do país.

    Agora, vamos construir uma grande mobilização, mostrando o quanto esta eleição é importante para o presente e o futuro da nossa geração.

    Em cada escola, cada universidade, cada praça, cada local de moradia e trabalho, a juventude vai dar o tom do segundo turno, com muitas atividades, ocupando as ruas do Brasil. Vamos realizar muitas panfletagens, caminhadas nos grandes centros urbanos, montar comitês e produzir debates nas universidades e escolas, montar bancas de divulgação nas principais praças das cidades.

    Na internet, vamos movimentar as redes sociais, com um debate qualificado, sem baixarias, apresentando tudo que o Governo Lula fez para mudar a vida do jovem brasileiro para melhor, e tudo que Dilma fará para que tudo isto siga acontecendo e que tenhamos muito mais!

    Vamos conquistar os votos daqueles que sabem que os demo-tucanos não representam o caminho para um Brasil melhor, mais justo, soberano e sustentável.

    Vamos conquistar os votos daqueles que sonham com o Brasil melhor a cada dia, que Lula começou e Dilma vai continuar e fazer muito mais!

    Agora é Dilma Presidente, para o Brasil seguir mudando com a força do povo e da juventude!

    Fonte: www.ujs.org.br


    quinta-feira, 14 de outubro de 2010

    Diferenças Entre os Governos FHC/Serra e Lula/Dilma


    TODOS OS BRASILEIROS QUE QUEREM VER SEUS FILHOS, NETOS NUM PAÍS CADA VEZ MELHOR DEVEM REPASSAR ESSA INFORMAÇÃO A TODOS.
    DUAS ERAS, DOIS MANDATOS
    DOIS PRESIDENTES COM BIOGRAFIAS DESTINTAS




    FHC (PSDB)
    LULA (PT)

    1994 – 2002
    2002 – 2010



    SALÁRIO MÍNIMO


    64 Dólares
    1 Cesta básica







    300 Dólares
    4,5 Cesta básica

    Fonte: DIEESE










    EMPREGO


    780 mil





    14 Milhões

    IBGE e CAGED








    ENERGIA


    Apagão em 2001 e
    Racionamento de energia







    Criou o LUZ PARA TODOS
    Investiu na energia limpa EÓLICA






    SAÚDE


    Brasil viveu o maior surto de dengue











    Regulamentou os planos de saúde
    Criou FARMÁCIA POPULAR
    Reestruturou o SUS











    MOVIMENTOS SOCIAIS


    Reprimiu, criminalizou os Movimentos Sociais
    17/04/1996 aconteceu o Massacre de Eldorado de Carajás
    17 Conferências









    Dialogo com os Movimentos Sociais
    Políticas Públicas foram elaboradas: Cultura, Mulheres, Juventude, Educação, Comunicação...
    72 Conferências











    PRIVATIZAÇÕES


    TELEBRÁS a VALE e outras empresas
    Também desejou privatizar a PETROBRÁS que sucumbia







    LULA interrompeu esse processo e fortaleceu as estatais como a PETROBRÁS que passou a ter grande conquistas como a auto-suficiência e a descoberta do PRÉ-SAL







    CULTURA


    Lei Rouanet marca da cultura de FHC época que a cultura era tratada como coisa de empresa privada





    Apostou na diversificação
    PONTO DE CULTURA espalhados pelo Brasil









    EDUCAÇÃO


    Extinguiu por decreto as escolas técnicas, magistério...
    Tirou das escolas os cursos de Sociologia e Psicologia
    Nenhuma universidade foi criada









    Derrubou os decretos
    Criou o PROUNI, expandiu o FUNDEB
    O Brasil agora tem mais 10 Universidades Federais
    214 Escolas Técnicas













    ECONOMIA


    Manteve reserva de U$ 185 milhões de dólares negativos
    FHC enfrentou três crises mundiais aumentou os impostos, o salário foi desvalorizado, o Brasil se endividou ainda mais com o FMI







    As reservas são de 239 bilhões no país no governo LULA
    No ano passado (2009) o governo LULA enfrentou a maior crise mundial desde 1929, a crise não teve maiores efeitos no Brasil
    O governo baixou os impostos, aqueceu a produção e não pediu empresto

    DIAP












    MOBILIDADE SOCIAL


    2 milhões saíram da linha da pobreza





    23 milhões saíram da linha da pobreza






    NO DIA 31 DE OUTUBRO VOTE Dilma 13