sexta-feira, 8 de março de 2013

É Preciso Avançar!



No dia 08 de março, dia internacional da mulher, devemos não só homenagear, mas pautar e lembrar sempre da contribuição que as mulheres deram na história nossa do povo brasileiro.
Em vários momentos as mulheres contribuíram nas lutas do povo contra a opressão e contra as discrepâncias sociais que condenavam nossa sociedade, como na Revolução de 30, onde as mulheres foram as ruas na luta em prol do combate as desigualdades, o que resultou na conquista do direito ao voto feminino em 1932, ou mesmo na ditadura militar, onde muitas mulheres foram presas e torturadas e outras muitas encontram-se desaparecidas até hoje. Figuras importantes como Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Olga Benário, Helenira Rezende, entre outras, nós mostram que apesar de toda a repressão e preconceito as mulheres não fugiram da luta, sacrificando suas vidas por um Brasil mais justo e igualitário.
Recentemente o povo brasileiro foi responsável por uma grande vitória na luta contra pela valorização da mulher. Em 2010 tivemos eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Tal vitória não levou só a frente a luta contra o preconceito, mas também representou a continuidade de um projeto progressista que pensava no Brasil e no seu povo, encabeçado pela presidente Dilma e que vem ajudando a mudar a vida de milhares de pessoas que antes não tinham nenhuma perspectiva que não fosse a miséria.
Mas tais fatos não apagam a existência ainda de forma acentuada do machismo, e da secundarização do papel da mulher em nossa sociedade. Nossa briga tem que ser pela construção de um país democrático e que inclua as mulheres cada vez mais nos espaços de poder e decisão.
“A verdadeira democracia será conquistada quando a sub-representação das mulheres for superada em postos de poder e decisão, criando condições para que a mulher se realize enquanto sujeito emancipado”.
Nota do PCdoB ao dia das mulheres, 08 de março de 2012.

Um Brasil onde as mulheres recebem pouco, tem menos oportunidades, participam de pouquíssimos espaços de protagonismo, não recebem o acompanhamento necessário pelo Sistema Nacional de Saúde e ainda são vítimas de vários tipos de violência, inclusive dentro de suas próprias casas, não pode ser o país que queremos.
Precisamos acentuar o combate às desigualdades entre homens e mulheres e pensar em políticas públicas e leis que garantam o pleno desenvolvimento de todos os brasileiros e brasileiras em níveis iguais. Lugar de Mulher é em Todos os Lugares!


É preciso partir agora do patamar em que chegamos e garantir mais direitos para as mulheres, criando leis que as protejam da violência, seja na implantação de programas sociais que atendam à saúde da mulher, ou criando políticas que avancem rumo a um mundo com igualdade de gênero.
Tese do 16º Congresso da UJS, Junho de 2012.

Pensar no combate as desigualdades é um papel de todos nós, homens e mulheres, certos de que a construção de um Brasil soberano e democrático parte da mobilização e conscientização de seu povo para combater as mazelas que ainda nos assolam e nos colocam em contradição com nossa história de luta.




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Uma Universidade Mais Ampla e Democrática para Avançar nas Mudanças

A universidade brasileira sempre foi motivo de um paradigma histórico: ser um centro de conhecimento e produção cientpífica para poucos. Isso gerou consequencias bastantes nocivas para o Brasil. Dentro de muitos anos éramos um país com poucos índices de ascensão social, de desenvolvimento técnico-científico e com grande parte de nossa juventude as margens de uma sociedade excludente e profundamente elitista.
Com a ascensão de governos de cumo mais progressista podemos acompanhar uma expansão na rede de ensino superior no Brasil, em especial o ensino público. Programas como o ProUni, que levou mais de 1 milhão de estudantes a cursarem o ensino superior com bolsas em instituições privadas; e o ReUni, que ampliou significativamente o número de vagas nas universidades federais, vemos uma nova conjuntura que se inicia: uma universidade mais mais inclusiva para a população brasileira. Entretanto mesmo com toda essa mudança alguns entraves ainda permanecem latentes em nosso ensino superior.
Temos um ensino superior privado que ainda não responde as perspectivas de desenvolvimento do povo brasileiro, com mensalidades caras, pouquíssima politica de extensão e um ensino que não serve a sociedade no geral, preparando o profissional com o unico objetivo de entregar-lhe um diploma. O ensino privado serve mais para enriquecer os tubarões do ensino que lucram milhões as custas de nossos défcits educacionais do que para o povo brasileiro propiamente dito.
Nas universidades públicas vemos ainda uma comunidade científica que se fortalece nos chamados conselhos universitários e travam em muitas vezes o processo de ampliação da universidade, ainda no pensamento que a mesma deveria ser um gueto para as elites brasileiras.
Por mais que tenhamos visto uma ampliação e uma mudança importante no método de acesso, a universidade brasileira ainda precisa se desenvolver e conseguir atender as demandas de um país que hoje já é a sexta maior economia do mundo.
Precisamos de um investimento pesado no financiamento de bolsas de pesquisa desde a graduação para garantir que o país saia da precária condição de desenvolvimento cietífico e tecnológico que nos assombra. Somos responsáveis por apenas 3% das patentes mundiais, consequencia de uma aniversidade que ainda não tem a pesquisa cinetífica como um de seus viés principais. Precisamos ampliar ainda mais o número de vagas para garantir o acesso dos jovens que saem do ensino médio possam ter acesso a universidade pública e de qualidade.
E principalmente, criar um plano nacional de assitencia estudantil, que garante que o estudante possa concluir o curso que ele ingressou, independentemente de sua condição social.
Pensar no Brasil do amanhã é pensar na universidade de hoje, e pra isso precisamos priorizar nossa população, para que a mesma seja responsável pelo crescimento do Brasil de forma cada vez mais estratégica e igualitária.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Gestão Pública Ambiental nos Centros Urbanos

No atual cenário de construção da sociedade, os centros urbanos são responsáveis por abrigar, de maneiras diversas, mais de 80% da população brasileira. Uma das preocupações com esse "inchaço" populacional é como administrar uma cidade com toda a responsabilidade ambiental sem se despender do desenvolvimento econômico e social. Como fazer cuidar das pessoas e do meio ambiente, desenvolvendo e cuidando de ambos?
Um dos termos mais utilizados na atualidade quando se fala em gestão pública é Gestão Sustentável, entretanto construir uma cidade com aspectos que visem a sustentabilidade vai muito além de propagandas de marketing que visem dar resposta a essa preocupação.
Segundo o Estatuto das Cidades elaborado em 2001 uma das diretrizes gerais para que a política urbana alcance o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade é a garantia do direito as cidades sustentáveis, ou seja, o direito dado a todos os habitantes a terra urbana, a moradia, ao saneamento ambiental, a infra-estrutura urbana, ao transporte e demais serviços públicos, ao transporte e ao lazer, não só para essa geração como para as gerações futuras [Estatuto das Cidades].
O principal objetivo do poder público é garantir a qualidade de vida da população de forma justa e igualitária. Quando pensamos no ser humano como parte do meio ambiente chegamos a conclusão de que não se pode desenvolver e preservar a natureza sem cuidar das pessoas, e vice-versa.. Meio ambiente e população estão diretamente ligados. É impossível pensar nas sociedades futuras por exemplo sem que se garanta a preservação da água, flora, fauna, qualidade do ar etc. Mesmo nos grandes centros urbanos é necessário ter uma preocupação com as áreas verdes e com a melhoria da qualidade de vida a partir da colaboração entre todos os entes que compões a sociedade para a garantia de um ambiente sustentável.
Uma grande dificuldade do governo na administração da cidade é da garantia da distribuição do território urbano entre seus habitantes. O aumento da população urbana gerou também um aumento agravante de moradias de risco, e comunidades sem a menos fiscalização nem condições mínimas para uma vida  de qualidade.
Além dos problemas com a falta de espaço para ocupação habitacional, as cidades não conseguiram ampliar os seus serviços públicos básicos para abarcar toda uma população que cresceu quase que 5 vezes em menos de 100 anos.
É preciso combater esse problema a partir da formação da sociedade para que a mesma gere meios de desenvolvimento e preservação ambiental. Construir uma cidade sustentável é utilizar todos os recursos naturais para a garantia da qualidade de vida desta geração e de outras. Utilizar esses recursos de forma consciente, sem deixar se levar pelo consumismo, ainda muito imperante nas sociedades contemporâneas.
O desafio de uma cidade sustentável só poderá ser conseguido com uma gestão democrática e participativa que pense meio ambiente e população simultaneamente. Construindo um futuro melhor para todos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Uma Cena Inusitada

Estava voltando para casa no ônibus e vi uma cena no mínimo inusitada. No meio do percusso sobe um jovem, aparentando seus 25 anos, vestindo roupas bastante humildes e com uma aparência triste porém bastante lúcida. O mesmo paga sua passagem, ultrapassa a catraca e diz:
- Boa Noite Senhores!
Poucos responderam. O jovem novamente diz com um tom de voz mais alto:
- Boa Noite Senhores!
O número de pessoas a responder aumentou significativamente (inclusive de minha parte que estava distraído da primeira vez).
- Quero perguntar a vocês uma coisa. Me digam com toda a sinceridade. As aparências podem dizer o verdadeiro caráter das pessoas?
As pessoas ficaram sem jeito pra responder, como se isso significasse a confissão de seus preconceitos. Ao ouvir uma pergunta tão original para o momento fiquei reparando com atenção o que aquele rapaz queria. Seria ele mais uma vítima de um sistema de exclusão social? Um membro de uma família com bastante dificuldades em se sustentar que estava tentando a atenção para pedir ajuda financeira para comprar comida? Um religioso que tinha como objetivo dar o seu testemunho de superação graças a fé? Todos ficaram esperando para ver o que aquele homem iria dizer. O mesmo com muita naturalidade e sinceridade continuou:
- Ao me verem mal vestido que lhes veio na cabeça? Provavelmente que eu era mais um viciado em drogas ou vagabundo que inventa uma história comovente sobre sua família para faturar uma grana não é? Pois bem. Quem achou que eu sou um dependente químico acertou em cheio (todos olharam abismados). Estou aqui porque sou dependente de uma droga que eu não quero citar o nome por estar na presença de crianças mas que vem devastando milhares de vidas em nosso país. Vocês sabem qual é não é mesmo?
Neste momento confesso que todos já estavam alarmados com a maneira que aquela abordagem estava sendo feita. O rapaz tinha grande facilidade em oratória, utilizando hora palavras rebuscadas e com uma gentileza incrível. E assim ele continua:
- Não vou fazer como muitos, que dizem que tem os pais doentes, afinal minha família não tem culpa de meus erros e não merecem que eu invente desgraças a seu respeito só pra conseguir dinheiro. ou que é pai de família e deixou mulher e filhos em casa a espera de comida. Também não direi que estou aqui para pedir dinheiro porque preciso comprar comida, nem que sou algum coitadinho, pois não foi a droga que me procurou, e sim o contrário. Também não vou lhes pedir algo em nome de Deus. "Ela" (era assim que ele se referia as vezes a droga) me levou quase tudo. Do que eu era só restou a minha sinceridade e meu senso de honestidade que me faz estar aqui neste coletivo falando isso a vocês e pedindo, ao invés de estar roubando ou mentindo para sustentar meu vício.
Fiquei extremamente impressionado. Nunca tinha visto alguém pedir desta maneira dinheiro para comprar drogas, aliás não só eu, todos pareciam confusos ou incrédulos no que haviam ouvido. Este jovem, repito, com grande habilidade de oratória e muita educação, acabara de pedir aos passageiros ali presentes uma ajuda para que o mesmo pudesse sustentar sua dependência.
Na hora de "passar o chapéu" muitas pessoas deram dinheiro ao rapaz, inclusive elogiando sua coragem e sinceridade, maneira que, para grande maioria era digna de elogios. Ao invés disso eu preferi refletir: Quantos jovens como esse estão as margens da sociedade destruindo suas vidas na dependência de drogas como o crack? Quantos poderiam ter um futuro brilhante se não fossem vitimados pelas mazelas sociais e empurrados ao submundo das drogas? Quantas vidas eu, meus familiares, a sociedade em geral e o poder público poderiam ter salvado ao longo dessa epidemia trágica?
É preciso pensar em repostas para estas perguntas antes que seja tarde demais. Precisamos de um estado que não faça um paliativo através da repressão policial ao viciado, como se ele fosse o maior culpado, enquanto não se tem uma política efetiva e forte de enfrentamento ao narcotráfico. Necessitamos de um investimento alto em educação, qualificação profissional e emprego, para que os jovens possam ter uma nova perspectiva de vida através da educação e do trabalho. É preciso enfrentar o problema do crack como  caso de saúde pública, dando o tratamento adequado e gratuito ao dependente.
É difícil se livrar do vício, em especial do crack, entretanto mais difícil ainda é desenvolver um país que não consegue dar condições de futuro para a nossa juventude, construindo hoje a sociedade e o país do amanhã.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Porquê Voto 65


Como em toda a eleição, comecei já algum tempo a estudar o histórico e as propostas dos candidatos a prefeitura de minha cidade, Olinda. Ouvi muitas críticas a atual gestão, boatos e opiniões de que deveriamos, em protesto, votar nulo, branco ou em outros candidatos, afim de não reeleger Renildo Calheiros. Vejamos nossas opções:

Armando Sérgio, candidato que primeiro se lançou como alternativa de oposição ao prefeito Renildo sempre se colocou como um crítico a gestão do PCdoB em Olinda. Sempre? Na eleição passada (2008) ele foi candidato a vereador pelo PTC, com o número 36222 e fazia parte da coligação Olinda Frente Popular, que tinha como candidato a prefeito Renildo Calheiros. O que mudou? Será que foi a postura do PCdoB e de toda a frente ou sua opção para querer se projetar individualmente, mudando até de partido, se filiando ao Democratas partido que é contra o poder estatal, e apoia o liberalismo e o regime capitalista, sistema baseado na exploração e nas desigualdades. 
Bonito mesmo é o seu Slogan: 100% Olinda, criticando o fato do atual prefeito não ser olindense. Difícil pensar essa postura provinciana de alguém que é natural do recife. Isso mesmo ELE NÃO É OLINDENSE!
Mas como a naturalidade do candidato nunca quis dizer muito pra mim preferi ver seu histórico para conhecê-lo melhor. Foi diretor de alguns sindicatos, isso é bom, foi assessor parlamentar de dois deputados do Partido dos Trabalhadores...opa...pera ai, do PT? Mas ele não é de uma visão capitalista e neoliberal, então porque foi assessor de candidatos do Partido dos Trabalhadores? Será que o partido que vem conduzindo grandes mudanças a frente do governo federal mudou, ou o candidato mais uma vez foi oportunista?
E a experiência política? que cargos eleitorais ocupou? Segundo o TRE o camarada infelizmente não ocupou nenhum cargo eleitoral, e agora quer ser prefeito de minha cidade? Sem chance!

Izabel Urquisa, uma candidata diferente, cara nova para melhorar Olinda, que leva no nome a história de uma família que, ao que dizem, sabe governar esta cidade, até porque sua mãe Jacilda Urquiza foi prefeita de Olinda e deixou a cidade abandonada, sem infra-estrutura, sem obras públicas de impacto para a população, com problemas de saneamento na cidade inteira, etc, o que acarretou a perda nas eleições de 2000 para a candidata do PCdoB Luciana Santos. Inclusive a própria Jacilda deveria ser ela a candidata do PMDB a prefeitura em 2012 se não fosse o fato da mesma ter tido em 2010 seus direitos caçados por uma ação do ministério público federal que investiga irregularidades em um convênio entre a prefeitura e o governo federal no valor de 3 milhões de reais e por ser a responsável por dar a Olinda o primeiro lugar entre as prefeituras com irregularidades no Brasil no ano de 2003.
Mas isso é o de menos não é? Afinal a filha pode não ter nada haver com os problemas eleitorais de sua mãe. Então vamos avaliar seu histórico político, vejamos...vejamos... infelizmente não encontrei nada nos meus registros, ai fica difícil confiar. Para mim está fora!

Ah! Já ia me esquecendo. Tem também tem também Ediel Romão, que lançou uma candidatura há pouco mais de um mês após seu partido (PMN) ter saido da frente popular. Mas espera ai. Pouco mais de um mês? As campanhas não começaram há 3 meses? Por Que ele laçou-se candidato só agora? Achei melhor nem me aprfundar.

Por fim parei para pesquisar sobre Renildo Calheiros, sua história e trajetória política desde os movimentos sociais.
Me empolguei por ver sua forte participação no movimento estudantil, um diferencial entre os demais candidatos, onde o mesmo participou do Diretório Acadêmico de seu curso (geologia) e depois do Diretório Central dos Estudantes da UFPE na década de 70. UFPE? Então o prefeito está em nosso estado já há um bom tempo, o que proporciona um bom conhecimento de nossa terra (não é o que a oposição diz). Chegou a ser presidente de uma das maiores entidades estudantis da América Latina, a gloriosa União Nacional dos Estudantes num período conturbado de redemocratização do país, redemocratização esta que foi muito motivada pela UNE.
Na vida pública Renildo foi vereador deputado federal três (outro diferencial dos demais candidatos), onde ajudou e muito Olinda à angariar recursos e mudar a cara da cidade, afinal projetar o futuro e a melhoria da sociedade é um DEVER do poder legislativo.
Como prefeito Renildo conseguiu implementar projetos que visem o futuro da cidade e a melhoria da qualidade de vida da população.
Eu sou jovem e sonho com instituições de ensino que formem e profissionalizem a juventude, como é o caso das duas escolas técnicas que estão sendo construidas no município; gostaria de ver áreas onde a população pudesse desempanhar a prática esportiva como o estádio municipal de Olinda, a vila olímpica as mini-áreas de lazer no bairros e a praça da juventude; Gostaria de ter uma cidade cada vez mais verde, repeitando o meio ambiente e implantando espaços de preservação ambiental como a mata do Passarinho e a revitalização da Orla; onde as pessoas fossem tiradas de condições de miséria como os os projetos do PAC que mudaram a cara de várias comunidades. Enfim, eu já escolhi meu voto e tenho certeza que ele será consciente e visando uma cidade ainda melhor.
  

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A Energia para Renovar Olinda





Nós somos filhos da cidade patrimônio da humanidade. 
Somos Estudantes que lutam por uma escola de qualidade e uma faculdade democrática.
Acreditamos nas organizações sociais como sendo de essencial importância para a melhoria da sociedade.
Nos reunimos em associações de moradores para descutir a comunidade que queremos.
Somos da Nação Hip Hop Brasil, fazemos cultura, nos comunicamos com a sociedade denunciando os abusos contra as periferias.
Combatemos o Racismo, o  Machismo e a Homofobia, porque acreditamos numa sociedade cada vez mais igualitária e que, de boa, esse papo de preconceito não tem nada a ver.
Estamos nas Redes e Nas Ruas, mobilizando a juventude e construindo a cidade dos nossos sonhos.
Estamos nos quatro cantos da Olinda lembrando que vereador é PARA A CIDADE TODA!
Combatemos o assistencialismo eleitoral, a compra de votos e os picaretas que vivem as custas da miséria do povo.
Gostamos de festa sim! Mas a nossa praia mesmo é discutir um projeto de futuro, que pense na cidade do amanhã, que renove o jeito de se fazer política e que eleve o grau de comprometimento político da população.
Acreditamos que muito foi feito por Olinda nos últimos anos, mas precisamos ter a capacidade de fiscalizar, cobrar e criticar propositivamente para melhorarmos ainda mais.
SOMOS COMUNISTAS! Acreditamos num projeto de socialismo feito para Brasil, respeitando todas as nossas especificidades. 
Fazemos parte de um projeto coletivo, no qual o mais importante são as pessoas. Que não luta pelo retorno financeiro, mas pela construção de uma sociedade cada vez melhor.
Somos a ENERGIA PARA RENOVAR OLINDA. Somos Matheus Lins 65.000!

sábado, 25 de agosto de 2012

Sobre a Pós-Graduação no Brasil



Vivemos um período de pleno desenvolvimento do Brasil. A melhoria na qualidade de vida de uma boa parcela da população aliado a diminuição de problemas econômicos históricos nos coloca na posição de país forte e com  influência na conjuntura mundial.
Apesar disso ainda existem problemas que atingem diretamente o nosso crescimento.
A situação da educação brasileira é um dos pontos mais preocupantes de nossa sociedade. Estamos longe de termos uma educação pública de qualidade, com remuneração adequada do professor, estrutura completa das instituições de ensino e incentivo a formação universalizada.
Na pós-graduação isso não é diferente. A condição de país em desenvolvimento exige uma ampla formação de especialistas, mestres e doutores que iram conduzir esse progresso. A falta de profissionais em setores estratégicos, o pouco incentivo a pesquisa científica e o baixíssimo índice de inserção de novos alunos são alguns dos problemas visualizados em nossa pós-graduação.
Atualmente sofremos com uma falta de regulamentação e fiscalização da Lato-sensu no Brasil, onde poucas instituições conseguem colocar cursos com a qualidade necessária para desenvolver não só profissionais mais estudiosos de diversas áreas.
Na stricto – sensu não é diferente. Ainda temos pouquíssimos mestres e doutores, ficando atrás de muitos países de economias mais frágeis e que conseguem investir em ciência tecnologia e inovação bem mais do que o Brasil. Somos apenas o 13º país em formação de mestres e doutores e produzimos apenas 2% das patentes mundiais e os programas de bolsas para os estudantes de pós-graduação ainda não acompanham o crescimento do país e o aumento da inflação.
É preciso termos um sistema de pós-graduação que preze a inclusão e a qualidade, com programas de iniciação científica, incentivo a formação de professores cada vez mais qualificados, cursos que visem o desenvolvimento crítico e científico, além de uma política de assistência estudantil que garanta o aumento das bolsas de mestrado e doutorado e aplicação das inovações em benefícios para a sociedade brasileira. Só assim construiremos um Brasil cada vez melhor e responderemos aos nossos desafios.