quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pacto pela Juventude ganha força na reta final da campanha eleitoral


Candidatos de 20 estados já assumiram compromisso com fortalecimento das políticas de juventude. 30 de setembro é o último dia para envio de assinaturas para coordenação do movimento.

Candidatos e candidatas de todo o país estão assinando o Pacto pela Juventude, iniciativa das 67 entidades da sociedade civil que compõem o Conselho Nacional de Juventude, que busca qualificar o debate sobre políticas públicas de juventude no período eleitoral. O movimento levanta bandeiras de ações necessárias para o pleno desenvolvimento juvenil e destaca o papel de gestores e legisladores na implementação de políticas que incluam o jovem brasileiro na estratégia de desenvolvimento nacional.

Faltando pouco menos de dez dias para o encerramento da ação, candidatos e candidatas de 20 estados já se comprometeram com as ideias defendidas pelo Pacto desses 14 são candidatos a governo estaduais. Esses postulantes, e aqueles que aderirem até o dia 30 de setembro, último dia da campanha, serão recomendados como políticos que respeitam a juventude em publicação a ser distribuída via Internet. A intenção é divulgar, por Estado, nome e número dos candidatos que já pactuaram. Segundo a coordenação do Pacto, nessa reta final da campanha a tendência é aumentar o número de candidatos que se comprometerão com a proposta.

A mobilização para conquistar os candidatos acontece também na Internet. No blog www.pactopelajuventude.wordpress.com, há informações sobre como realizar atividades, a íntegra do documento a ser assinado, além de fotos e vídeos dos candidatos nos atos de adesão. No Twitter, através do perfil @pactojuventude, são divulgadas as agendas dos candidatos e compartilhadas notícias sobre os atos.

O que defende o Pacto?

Entre outras propostas o Pacto 2010 defende a criação de um sistema nacional de juventude que fortaleça o controle social e fortaleça a articulação entre as políticas públicas para a juventude e a aprovação do Plano Nacional de Juventude, que estabelece diretrizes e metas para serem alcançadas pelo Brasil até 2022.

No campo da educação as metas vão desde a erradicação do analfabetismo até a expansão da universidade pública e do sistema público de educação profissional. A agenda de trabalho decente merece um ponto específico onde o combate a precarização do trabalho juvenil aparece como tema central.

Implementação de políticas afirmativas contra homofobia e o racismo, e pela igualdade racial e de gênero também são propostas d o texto, que prevê, ainda, a promoção do acesso dos jovens aos bens culturais, e ao esporte e lazer. No ponto saúde o foco vai para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), para a prevenção de DST/HIV/AIDS e do uso abusivo de drogas.

O documento discute também metas e alternativas para a redução da mortalidade juvenil, pela garantia de moradia digna, pela promoção do direito à comunicação – com ampliação do acesso às tecnologias de informação e aprovação do Plano Nacional de Banda larga – e pela garantia do acesso à terra e permanência no campo e pede comprometimento dos pactuantes com o fortalecimento dos canais de participação democrática como os Conselhos e Conferências de Juventude.

Fonte: www.ujs.org.br

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