Ato em protesto contra o golpismo midiático lota em SP; no Rio, encontro de militares é abafado pela manifestação de estudantes.
O último 23 de setembro foi um dia agitado. Em São Paulo, a mídia independente deu mostra de sua força e lotou o Auditório Wladimir Herzog, no Sindicato dos Jornalistas em São Paulo, para protestar contra o golpismo da velha imprensa e em prol da liberdade de expressão. Convocado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, o ato contou com a presença de diversos blogueiros, profissionais da imprensa e lideranças políticas, como a deputada federal Luiza Erundina, o representante do MST Gilmar Mauro, o vice-presidente da CTB Nivaldo Santana, o vereador Jamil Murad e o presidente do PCdoB Renato Rabelo.
O jornalista Altamiro Borges leu o documento oficial da manifestação, que esclarece sobre as intenções do encontro e exalta a ampla liberdade dos meios de comunicação no país. Diz o documento: “é um absurdo total afirmar que este ato é ‘contra a imprensa’ e visa ‘silenciar’ as denúncias de irregularidades nos governos. Só os ingênuos acreditam nestas mentiras. Muitos de nós somos jornalistas e sempre lutamos contra qualquer tipo de censura (do Estado ou dos donos da mídia), sempre defendemos uma imprensa livre (inclusive da truculência de certos chefes de redação). Quem defende golpes e ditaduras, até em tempos recentes, são alguns empresários retrógrados do setor. Quem demite, persegue e censura jornalistas são os mesmos que agora se dizem defensores da ‘liberdade de imprensa’”.
Além do auditório, o publico tomou conta da galeria onde fica o prédio do Sindicato dos Jornalistas e até mesmo a rua. Centenas de pessoas marcaram presença na atividade ,que serviu ainda como contraponto a um outro manifesto lançado um dia antes em frente ao Largo São Francisco, no centro de São Paulo, assinado por diversos globais e representantes das castas conservadoras.
No Rio, UJS faz barulho para os militares – Um pouco antes do movimento da mídia independente, cerca de 50 jovens, a grande maioria da UJS, ocupou a frente do Clube Militar no Rio de Janeiro, onde ocorria o evento “Democracia ameaçada: restrições à liberdade de imprensa”. Organizada por militares de alta patente, tal encontro teve como convidados os jornalistas Merval Pereira, da Globo, e Reinaldo Azevedo, da Veja, ambos conhecidos pela verborragia contra o governo Lula.
De modo geral, o protesto ocorreu sem grandes problemas, a não ser alguns empurrões de soldados do Exército e a quebra do microfone da UJS por um advogado do Clube Militar. Uma passagem marcante, porém, foi quando a juventude saudou antigos militantes que tombaram durante a ditadura militar, como Helenira Rezende, Osvaldão, Mauricio Grabois e Edson Luís.
Curiosamente, Reinaldo Azevedo, que foi debater sobre democracia no evento do Clube Militar, deslegitimou em seu blog o ato promovido pelos jovens cariocas, tentando imputar um falso caráter persecutório à manifestação. Monique Lemos, presidente da UJS-RJ, destaca a ironia dos fatos recorrendo à História: “os militares não possuem nenhuma credibilidade para falar em democracia ou em liberdade de expressão”.O último 23 de setembro foi um dia agitado. Em São Paulo, a mídia independente deu mostra de sua força e lotou o Auditório Wladimir Herzog, no Sindicato dos Jornalistas em São Paulo, para protestar contra o golpismo da velha imprensa e em prol da liberdade de expressão. Convocado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, o ato contou com a presença de diversos blogueiros, profissionais da imprensa e lideranças políticas, como a deputada federal Luiza Erundina, o representante do MST Gilmar Mauro, o vice-presidente da CTB Nivaldo Santana, o vereador Jamil Murad e o presidente do PCdoB Renato Rabelo.
O jornalista Altamiro Borges leu o documento oficial da manifestação, que esclarece sobre as intenções do encontro e exalta a ampla liberdade dos meios de comunicação no país. Diz o documento: “é um absurdo total afirmar que este ato é ‘contra a imprensa’ e visa ‘silenciar’ as denúncias de irregularidades nos governos. Só os ingênuos acreditam nestas mentiras. Muitos de nós somos jornalistas e sempre lutamos contra qualquer tipo de censura (do Estado ou dos donos da mídia), sempre defendemos uma imprensa livre (inclusive da truculência de certos chefes de redação). Quem defende golpes e ditaduras, até em tempos recentes, são alguns empresários retrógrados do setor. Quem demite, persegue e censura jornalistas são os mesmos que agora se dizem defensores da ‘liberdade de imprensa’”.
Além do auditório, o publico tomou conta da galeria onde fica o prédio do Sindicato dos Jornalistas e até mesmo a rua. Centenas de pessoas marcaram presença na atividade ,que serviu ainda como contraponto a um outro manifesto lançado um dia antes em frente ao Largo São Francisco, no centro de São Paulo, assinado por diversos globais e representantes das castas conservadoras.
No Rio, UJS faz barulho para os militares – Um pouco antes do movimento da mídia independente, cerca de 50 jovens, a grande maioria da UJS, ocupou a frente do Clube Militar no Rio de Janeiro, onde ocorria o evento “Democracia ameaçada: restrições à liberdade de imprensa”. Organizada por militares de alta patente, tal encontro teve como convidados os jornalistas Merval Pereira, da Globo, e Reinaldo Azevedo, da Veja, ambos conhecidos pela verborragia contra o governo Lula.
De modo geral, o protesto ocorreu sem grandes problemas, a não ser alguns empurrões de soldados do Exército e a quebra do microfone da UJS por um advogado do Clube Militar. Uma passagem marcante, porém, foi quando a juventude saudou antigos militantes que tombaram durante a ditadura militar, como Helenira Rezende, Osvaldão, Mauricio Grabois e Edson Luís.
Fonte: ujs.org.br
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