sábado, 25 de agosto de 2012

Sobre a Pós-Graduação no Brasil



Vivemos um período de pleno desenvolvimento do Brasil. A melhoria na qualidade de vida de uma boa parcela da população aliado a diminuição de problemas econômicos históricos nos coloca na posição de país forte e com  influência na conjuntura mundial.
Apesar disso ainda existem problemas que atingem diretamente o nosso crescimento.
A situação da educação brasileira é um dos pontos mais preocupantes de nossa sociedade. Estamos longe de termos uma educação pública de qualidade, com remuneração adequada do professor, estrutura completa das instituições de ensino e incentivo a formação universalizada.
Na pós-graduação isso não é diferente. A condição de país em desenvolvimento exige uma ampla formação de especialistas, mestres e doutores que iram conduzir esse progresso. A falta de profissionais em setores estratégicos, o pouco incentivo a pesquisa científica e o baixíssimo índice de inserção de novos alunos são alguns dos problemas visualizados em nossa pós-graduação.
Atualmente sofremos com uma falta de regulamentação e fiscalização da Lato-sensu no Brasil, onde poucas instituições conseguem colocar cursos com a qualidade necessária para desenvolver não só profissionais mais estudiosos de diversas áreas.
Na stricto – sensu não é diferente. Ainda temos pouquíssimos mestres e doutores, ficando atrás de muitos países de economias mais frágeis e que conseguem investir em ciência tecnologia e inovação bem mais do que o Brasil. Somos apenas o 13º país em formação de mestres e doutores e produzimos apenas 2% das patentes mundiais e os programas de bolsas para os estudantes de pós-graduação ainda não acompanham o crescimento do país e o aumento da inflação.
É preciso termos um sistema de pós-graduação que preze a inclusão e a qualidade, com programas de iniciação científica, incentivo a formação de professores cada vez mais qualificados, cursos que visem o desenvolvimento crítico e científico, além de uma política de assistência estudantil que garanta o aumento das bolsas de mestrado e doutorado e aplicação das inovações em benefícios para a sociedade brasileira. Só assim construiremos um Brasil cada vez melhor e responderemos aos nossos desafios.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

10 Pontos na Hora de Escolher o Vereador




  1.  É necessário conhecer o candidato proporcional, estudar sua história, estar aberto a ouvir, comparar as propostas;
  2. Saber que o vereador é aquele que fiscaliza, que planeja a cidade, que tem a responsabilidade de aprovar as leis que nortearam nosso município, e não aquele que pensa no micro ou em interesses individuais;
  3. Vereador bom não é aquele que faz oposição ou apoio por conveniência ao poder executivo municipal (Prefeito). Não é aquele que muda de partido ou de coligação só pra levar vantagem e se eleger. O bom vereador é aquele que consegue cobrar e fazer críticas, quando necessário, pensando em auxiliar a prefeitura a implementar mudanças reais na vida das pessoas;
  4. Todo vereador precisa entender que tem um mandato a serviço da população e que precisa ouvir a opinião das pessoas para construir um mandato que interfira nos problemas da cidade;
  5. NÃO EXSITE VEREADOR DE BAIRRO! O vereador é eleito para pensar no município como um todo, formulando propostas e construindo ações que vise o futuro de toda a cidade;
  6. Todo o vereador tem o dever de ajudar a elevar o nível de consciência política da população. Para que não prevaleça sempre a idéia de que a política não tem jeito, que votar nulo é a solução, que todos sem exceção são corruptos, etc.
  7. Antes de votar verifique qual a opinião de seu candidato proporcional (vereador) sobre os movimentos sociais e sobre as organizações populares que muitas vezes levam em suas lutas os anseios de nossa sociedade;
  8. O candidato que muito promete e justamente aquele que nunca cumpre. Procure escolher candidatos que troquem as promessas por propostas reais para a cidade;
  9. Analise a militância e o trabalho de seu candidato nos anos que não são eleitorais. Como ele se comportou diante dos anseios da sociedade? Ele estava aberto a conversar com a população? Representou de fato algum segmento social? BONS CANDIDATOS NÃO SURGEM NAS ELEIÇÔES!
  10. Por fim o mais importante: NUNCA! EM HIPÓTESE ALGUMA, VENDA SEU VOTO. Vereador que compra voto é um picareta, criminoso e irresponsável, que deve está ali por interesses individuais e que, depois de eleito não viram as costas para o povo. SEU VOTO NÃO TEM PREÇO!