A universidade brasileira sempre foi motivo de um paradigma histórico: ser um centro de conhecimento e produção cientpífica para poucos. Isso gerou consequencias bastantes nocivas para o Brasil. Dentro de muitos anos éramos um país com poucos índices de ascensão social, de desenvolvimento técnico-científico e com grande parte de nossa juventude as margens de uma sociedade excludente e profundamente elitista.
Com a ascensão de governos de cumo mais progressista podemos acompanhar uma expansão na rede de ensino superior no Brasil, em especial o ensino público. Programas como o ProUni, que levou mais de 1 milhão de estudantes a cursarem o ensino superior com bolsas em instituições privadas; e o ReUni, que ampliou significativamente o número de vagas nas universidades federais, vemos uma nova conjuntura que se inicia: uma universidade mais mais inclusiva para a população brasileira. Entretanto mesmo com toda essa mudança alguns entraves ainda permanecem latentes em nosso ensino superior.
Temos um ensino superior privado que ainda não responde as perspectivas de desenvolvimento do povo brasileiro, com mensalidades caras, pouquíssima politica de extensão e um ensino que não serve a sociedade no geral, preparando o profissional com o unico objetivo de entregar-lhe um diploma. O ensino privado serve mais para enriquecer os tubarões do ensino que lucram milhões as custas de nossos défcits educacionais do que para o povo brasileiro propiamente dito.
Nas universidades públicas vemos ainda uma comunidade científica que se fortalece nos chamados conselhos universitários e travam em muitas vezes o processo de ampliação da universidade, ainda no pensamento que a mesma deveria ser um gueto para as elites brasileiras.
Por mais que tenhamos visto uma ampliação e uma mudança importante no método de acesso, a universidade brasileira ainda precisa se desenvolver e conseguir atender as demandas de um país que hoje já é a sexta maior economia do mundo.
Precisamos de um investimento pesado no financiamento de bolsas de pesquisa desde a graduação para garantir que o país saia da precária condição de desenvolvimento cietífico e tecnológico que nos assombra. Somos responsáveis por apenas 3% das patentes mundiais, consequencia de uma aniversidade que ainda não tem a pesquisa cinetífica como um de seus viés principais. Precisamos ampliar ainda mais o número de vagas para garantir o acesso dos jovens que saem do ensino médio possam ter acesso a universidade pública e de qualidade.
E principalmente, criar um plano nacional de assitencia estudantil, que garante que o estudante possa concluir o curso que ele ingressou, independentemente de sua condição social.
Pensar no Brasil do amanhã é pensar na universidade de hoje, e pra isso precisamos priorizar nossa população, para que a mesma seja responsável pelo crescimento do Brasil de forma cada vez mais estratégica e igualitária.